29/11/2013

F. E. Eckart Strohm

 
Nascido em 1950, sob o signo de Gêmeos. Desde criança já sentia energias, e para ele era totalmente normal se comunicar com os anjos. Surpreendeu-se muito, quando percebeu que os seres humanos levaram os anjos para o campo da fantasia, definindo-os como seres imaginários. Por isso nasceu o livro Anjos de Atlântida e paralelamente ao seu lançamento, foi surgindo o sistema de comunicação com os anjos, mais adiante ensinado no seu curso “Vivendo com os Anjos”.
A intensa comunicação com os anjos proporcionou também aos Essênios suas potencialidades incomuns.
Eckard deu início à Formação de Mestres Essênios na Alemanha e mais adiante levou também à Hungria e há pouco a Espanha também foi presenteada com esta formação essênia. Em 2001 foi fundada a Igreja Essênia da Hungria e da Alemanha, da qual ele é o dirigente de honra e espiritual.
Ele também é fundador da RAI – Reiki Association International, que é especializada em Reiki e várias outras terapias energéticas, como o Arolo-Tifar e a Terapia Anímico-Espiritual Ativa.

Curso de Massagem Infantil


Curso de Preparação para o Parto e Parentalidade


Sessões de Meditação e Relaxamento


Curso de Tarot Terapêutico


28/11/2013

Força

 A força do homem sujeita-se à força do céu. O homem sem a nossa energia não é nada, ele deveria saber disso. Não adianta puxar a corda, ela sempre irá pender para o lado mais forte. Se o que te estás a propor fazer tiver a força do Universo, maravilha. Tudo vai correr bem, tudo vai fluir, tudo vai escorregar pela correnteza. Parece que anda sozinho.

Se o que te propões fazer só tiver a tua força... Quem é que pensas que és para carregar sozinho com a oposição do Universo? O Universo é muito pesado para ser empurrado, se ele não quiser colaborar. Pede ajuda ao céu. E deixa que o céu ajude.

Para onde for o vento, assim tu deverás ir. Se notares que as coisas não andam sozinhas, pára por aí. Não queiras forçar o futuro. Ele já lá está, à tua espera, e não vai mudar de caminho só para te agradar.

Jesus 
(Mensagem de Luz, Alexandra Solnado)
 

27/11/2013

Neurónios no Coração


  A INTELIGÊNCIA DO CORAÇÃO

Corriqueiramente escutamos as expressões: "Escute seu coração"; "O coração é sábio".
O coração é tido como sábio, mas como isso acontece?
A inteligência não está na cabeça?
O coração não é piegas nem sentimental. Ele é inteligente e forte.
Neurocientistas recentemente descobriram que o coração tem um sistema nervoso independente. Na verdade, é chamado "o cérebro que existe no coração".
Existem mais do que 40 mil neurônios no coração e este "cérebro do coração" afeta a amígdala, tálamo e córtex do cérebro da cabeça.
Acreditava-se que o cérebro tomasse todas as decisões do nosso corpo, mas John e Beatrice Lacey, do Fels Research Institute, mostraram que esta não é a realidade.
Eles também descobriram que nossos batimentos cardíacos não são meras pulsações mecânicas, mas sim, uma linguagem inteligente que influencia de modo significativo a maneira como percebemos o mundo e reagimos a ele.
O Instituto HeartMath nos EUA dedica-se ao estudo da inteligência do coração e desenvolveu técnicas para que possamos entrar em contato e desenvolver esta inteligência.
Quanto mais aprendemos a escutar a inteligência do coração e segui-la, tanto mais equilibradas e coerentes tornam-se as nossas emoções. Sem ela, nos tornamos presa fácil do medo, raiva, culpa, insegurança e etc.
As emoções negativas criam ritmos cardíacos e nervosos irregulares e desorganizados provocando uma sobrecarga no coração e outros órgãos sendo capaz de levar a sérios problemas de saúde.
Enquanto que emoções positivas aumentam a ordem e equilíbrio no sistema nervoso e produzem ritmos cardíacos regulares e harmoniosos. Este estado de coerência e harmonia diminui o stress, eleva o nível do DHEA (hormônio anti envelhecimento) inclusive, aumentando a nossa resistência à infecções e doenças.
A mente opera de uma maneira linear e lógica o que é muito útil e importante no dia-a-dia, mas às vezes precisamos algo além da análise lógica para resolver algum problema e aí entra a capacidade intuitiva e emocional que é a inteligência do coração.
Quando essas duas inteligências, coração e cérebro, estão em estado de coerência, tudo se harmoniza no organismo.
Quando nos dedicamos repetidamente aos mesmos pensamentos e sentimentos certos circuitos mentais se reforçam, ou seja, se solidificam. Por isso, muitas vezes, é difícil alterar emoções e atitudes.
A inteligência do coração, no entanto, processa as informações de maneira mais intuitiva e direta. O coração está sempre à procura de novas possibilidades. A cabeça "sabe" o coração "compreende".
O coração tem a capacidade de processar informações de forma mais aprimorada do que a mente e tem forte influência na maneira como o cérebro funciona.
O campo eletromagnético que o coração gera é cerca de 5 mil vezes mais forte do que o que o cérebro produz. Cientistas dos laboratórios do Instituto HeartMath oferecem evidências de que existe uma interação energética direta entre o campo eletromagnético produzido pelo coração e o produzido no cérebro.
Uma maneira prática e rápida de trazer essa coerência entre o cérebro e o coração é um exercício simples que dura cerca de 1 minuto:

Técnica da Imagem Congelada

1- Reconheça o sentimento estressante e congele-o. Faça uma pausa.
2- Faça um esforço sincero para afastar sua atenção da mente apressada ou das emoções perturbadoras para a área ao redor do coração. Finja que está respirando através do coração para ajudar a concentrar a sua energia nessa área. Mantenha sua concentração aí por pelo menos 10 segundos.
3- Lembre-se de um sentimento positivo ou divertido, ou de uma época boa que você teve na sua vida, e tente revivê-los.
4- Agora, usando a intuição, o senso comum e a sinceridade, pergunte ao coração: "Qual seria a sua resposta mais eficiente para a situação, uma resposta que reduza ao mínimo o stress futuro?"
5- Ouça o que o coração diz em resposta à sua pergunta. (Esta é a melhor maneira de pôr em xeque sua mente e suas emoções reativas e uma fonte interior de soluções baseadas no bom senso!)

Este exercício também pode ser usado de maneira mais simples. Focando a atenção no coração, trazendo a imagem congelada de uma situação boa e ficado uns minutos com esta imagem e sentimento para produzir o estado de coerência.
À medida que vamos respirando e concentrando a atenção no coração, a variação da freqüência cardíaca se modifica, tornando-se cada vez mais estável, coerente e organizada. Conseqüentemente, a cabeça e os outros órgãos internos do organismo entram em coerência com esta harmonia.
Isto se deve ao fenômeno da Sincronização Automática. A descoberta da sincronização automática deu-se por um inventor europeu do séc. XVII que inventou o relógio de pêndulo. Ele observou que independentemente do número de relógios em sua sala e do ritmo de cada um, depois de um certo tempo, todos os pêndulos entram em sincronia com mais forte.
No caso do nosso organismo, como o coração é o que gera mais força, inclusive, porque tem o campo eletromagnético mais forte, ele dá o ritmo e após algum tempo todos os outros órgãos entram em sincronia com ele.
O foco no coração é, portanto, a forma mais eficiente e direta para trazer um estado de paz, harmonia, saúde e felicidade ao ser humano.
Coloca o homem a um batimento cardíaco de uma nova compreensão do seu próprio coração. 


Maria Helena Leite de MoraesTerapeuta Holística
www.travessia11.blogspot.com
mariahelena@pobox.com
Bibliografia: A Solução HeartMath
Doc Childre e Howard Martin/Dona Beech

26/11/2013

O que são Orbes (Orbs)

As teorias sobre os Orbs são imensas - eis algumas:
  • São raios globulares plasmáticos que resultam de descargas eléctricas com origem na fricção das placas tectónicas;
  • São o resultado da energia oriunda de cabos de alta tensão e outros semelhantes;
  • São formas pensamento originadas pelos seres humanos;
  • São energias absorvidas por pessoas com capacidades parapsíquicas;
  • São manifestações daquilo a que comummente se designa por fantasmas;
  • São partículas de pó iluminadas fortemente pelos flashes das máquinas;
  • São seres de outras dimensões que são fotografados graças a algum tipo de característica especial das novas máquinas fotográficas digitais.

O que sabemos é que ninguém apresenta uma definição suficientemente sustentada - ainda assim, temos também a nossa tentativa de explicação...
Orb ampliado

Segundo nos parece (note que «parecer», não significa «ter a certeza»), os Orbs são formas energéticas esféricas, invisíveis à visão tridimensional humana, que irradiam um tipo de energia de vida não conhecida na Terra. Por conseguinte, parecem-nos ser formas de vida não terrena, que nos visitam, talvez, através de portais interdimensionais, cientificamente designados por wormholes ou túneis do tempo-espaço.

Seja como for, este é um fenómeno que certamente vai fazer correr muita tinta, tinteiro e toner. Pela nossa parte, não pretendemos perder tempo a discutir polémicas, antes porém, já que fomos presenteados com a oportunidade de tirar estas fotos, vamos tentar estreitar a nossa ligação com estas, talvez, formas de vida. E sugerimos aos, legitimamente, mais cépticos, que por exemplo, advogam que os Orbs são partículas de pó, que criem este tipo de foto numa situação controlada e premeditada - nós já tentámos, sem sucesso.

Convidamo-lo a publicar também as suas fotos de Orbs.
Orbes Portugal
QUE SÃO  ORBES?
 
«A palavra “aspecto” tem origem latina (aspectu) e significa observar, ver, olhar. No contexto astrológico, considera-se que existe um aspecto entre planetas quando estes “olham” um para o outro, ou seja, quando estabelecem uma relação.
            
                 Orbs – Prova ou poeira?

Desde a aparição de câmeras digitais, há um debate sério sobre a autenticidade de Orbs. Eles são bolhas redondas que aparecem em fotografias tiradas tanto por câmeras digitais quanto de 35 mm.
As primeiras fotografias de Orb foram tiradas em cemitérios no início dos anos 90, por caçadores de fantasmas americanos. Eles acreditavam que os Orbs eram as almas dos mortos pairadas sobre as suas sepulturas. Os Orbs foram então fotografados em locais assombrados sugerindo que isso fosse uma forma de energia associada à paranormalidade.
Durante muitos anos os Orbs foram encarados como atividade paranormal, mas logo pesquisadores começaram a provar que os Orbs não eram exatamente o que pareciam ser. Um grupo de investigadores ingleses mostrou que dependendo da câmera, os orbs apresentam cores e estruturas diferentes. E, além disso, a umidade e a poeira no ar causam efeitos semelhantes.
Foram feitos testes com várias substâncias incluindo areia, pó e umidade. Os resultados provaram que milhares de fotografias de Orbs poderiam ser facilmente explicadas. Os fabricantes começaram a registrar os problemas causados pelos Orbs e as câmeras digitais mais atuais estão equipadas com um filtro anti-Orb, provando de uma vez por todas que os Orbs não passavam de uma pequena falha técnica.
Eles podem aparecer em diferentes lugares, a saber: Na natureza, no céu, nas igrejas, nas pessoas e nos cemitérios... vejam as vossas fotos :-)

25/11/2013

As Guerreiras dos Carvalhos

Mais uma convivência espiritual, na Quinta da Calma, em que as Almas se encontram e se reconhecem :-)
Nada mais...nem nada menos... que um simples abraço para nos Nutrir, verdade?
Ainda estou a voltar à realidade ...
Ajow!!! A todas as Guerreiras dos Carvalhos :-)










22/11/2013

Curso de Femenidad Conciente - 2º


  2ºnível (23 e 24 de Novembro de 2013)

Desde siempre la feminidad consciente ha estado ligada al camino del despertar espiritual; la feminidad, por su naturaleza receptiva nos revela el misterio de los dones que poseemos en nuestro interior. Necesitamos desarrollar nuestra capacidad de ser receptivos, nuestra voluntad de convertirnos en Cálices Sagrados, para que la Gracia y el Amor Divinos cristalicen en nuestras vidas.
miyiholon 
El Poder de nuestra Feminidad Consciente tiene su sede en nuestro corazón, ya que es éste, el Centro de Poder del Amor que nos conecta con nuestra sabiduría interior, con nuestro Yo Superior, con la conciencia iluminada de nuestra Alma. Es en el Alma donde mora el sol radiante de nuestra plenitud existencial, el hogar añorado al que deseamos regresar para sanarnos y ser libres de nuevo.
Desarrollar nuestra feminidad nos permite trabajar de forma consciente con nuestra fuerza interior y tomar las riendas de nuestro poder personal, nos permite comprender que la evolución y el crecimiento íntimo demanda que nos abramos a la fertilidad de los ciclos, a la alquimia que nos plantean nuestros procesos de aprendizaje.
Cuando somos capaces de escuchar los anhelos de nuestro corazón como ecos que proceden de nuestra Alma, entonces vivimos en comunión con la certeza y la verdad, nuestro camino se nos revela y las señales se muestran nítidas a nuestros sentidos. Somos seres multidimensionales que habitamos en múltiples estados de conciencia y no sólo carne, hueso y barro… somos luz infinita, conciencia sutil, energía vibrante, mente consciente, entendimiento…
Trabajar y desarrollar tu feminidad consciente te permitirá ponerte en sintonía con tus memorias ancestrales, te ayudará a potenciar tus dones innatos y tus capacidades interiores para manifestar tu ser auténtico, tu mejor versión… para que puedas por fin, entregar al mundo tu verdad: ser para entregar, como lo hace el sol, la luna, la tierra, la lluvia…

Objetivos del Curso

Este seminario está concebido para para que te conviertas en formador y sanador a través de los misterios Femeninos Sagrados. A través de tu propio proceso alquímico aprenderás a transmutar tu vida y adquirirás las herramientas para ayudar a otros en su transformación, si este es tu deseo.
Seguimos una imagen que nos hemos creado de nosotros mismos para auto-protegernos, pero eso no es el camino a la liberación, no es camino a nuestra plenitud, no es el camino del esplendor que nuestra Alma nos otorga.
Repetimos patrones una y otra vez y no sabemos qué pasa, nos culpamos o culpamos a otros, no queremos o no sabemos ver en nosotros… ahí nos perdemos, y es cuando entramos en los estados de sufrimiento, angustias y dependencias, pedimos desesperados que nos amen, nos sentimos vacíos y no sabemos lo que queremos, lo único que sabemos es que no queremos estar así.
tuluz Hay claves muy simples que abren las puertas a esa libertad que tanto anhelamos. Utilizaremos y vivenciaremos esas claves para fortalecernos e integrar nuestra identidad. Aprenderemos a escuchar nuestros cuerpos (físico, emocional, psíquico, alma…..), dejaremos paso a la sabiduría del corazón y nuestra mente quedará a disposición de ésta. Conoceremos nuestros ciclos naturales para armonizarnos.
Vivenciaremos como aun atravesando experiencias duras y difíciles podemos permanecer en paz, con sabiduría y aceptación. Reconoceremos los engaños con los que nos saboteamos y aprenderemos a activar el coraje y la valentía para enfrentarnos a aquello que no queremos ver y reconocer en nosotros, nuestro otro yo, LA SOMBRA.
A lo largo de estos seminarios nos vivenciaremos, pues es a través de la experiencia que nuestras células recuerdan, nos convertiremos en ” Nuestros propios relatos”. Ya es hora de salir de la habitación de los sufrimientos y hacernos responsables de nuestras propias vidas. Ya es hora de emanar nuestra creatividad, seguridad, fuerza y poder interior y vivir en la dicha que nos corresponde.

¿Quién lo imparte?

El curso será impartido por Ana María Rayo, Incansable Investigadora de la Espiritualidad Femenina desde hace más de 20 años y más de una década dedicándose a la enseñanza de la Feminidad Sagrada. Ha facilitado múltiples cursos, seminarios y conferencias por toda España, así como Retiros en la Naturaleza y Viajes Iniciáticos tales como La Ruta de María Magdalena por el sur de Francia y Avalón, en Inglaterra, por lo que tiene gran experiencia en trabajo con grupos.
Está especializada en las enseñanzas de la Madre María y María Magdalena y el papel que desempeñaban las mujeres en la vida de Jesús. Su trabajo se fundamenta en la unificación de las tradiciones paganas y cristianas.
Miembro fundador de “La arboleda de Gaya”, Asociación socio-cultural orientada al fomento del despertar de la sabiduría por medio de la feminidad espiritual en comunión con las leyes de la naturaleza.
Es miembro colaborador del movimiento “Mujeres en pie de paz”, orientado al desarrollo de la paz y la concordia en el mundo.
Su formación abarca múltiples áreas entre las que destacan: Sanadora Espiritual especializada en terapias energéticas tales como Arolo, Sanación Espiritual Activa, Babandi, Flores de Bach y Orquídeas Canadienses. Ha realizado estudios en Psicología Emocional homologados por la Universidad de León. Diplomada en Teología pedagógica. Estudios en Teología Feminista Espiritual por la Universidad de Sevilla. Maestra de Ángeles, facilitadora de los seminarios “Los Ángeles Atlantes” por las Reiki Asociation International. Maestra Esenia (más de 10 años instruida por el reconocido Maestro y Sanador Espiritual Eckard Strohm). Consultora Cabalista – Consejera Espiritual y del Alma por el Instituto Shekinah. Cursos de formación en musicoterapia homologados por la Universidad de León. Sanadora por la vibración del sonido, imparte cursos sobre los sonidos sagrados de los tambores chamánicos enfocados a la sanación.

Programa del Curso:

2º Fin de Semana / Nuestras relaciones: sociedad, familia y pareja.

  • Función y servicio en la vida.
  • Convivencia en el hogar: cómo mejorarla.
  • Apegos emocionales: qué son, cómo liberarme de ellos.
  • Repetición de patrones.
  • Transmutación de situaciones conflictivas.
  • Cuerpo emocional: conocerle para mejorar mis relaciones conmigo, con los demás y con lo que me rodea.
  • Nuestras relaciones de pareja.
  • Feminidad y Masculinidad sagrada.
  • La búsqueda de la pareja: llenar vacíos.
  • La vulnerabilidad: transformarla en poder. Vivirla sin miedo.
  • Cómo mantenerse libre y sin apegos: fluir en la vida sin ataduras.
  • Sexualidad sagrada: cómo aplicarla con la pareja y sola.
  • Alimentar la creatividad.
  • Cómo enamorarse de la vida.
3º Fin de Semana / Nuestras relaciones con la sombra. Fuerza y poder Interior.
  • Qué es la sombra.
  • Conocer el ego y utilizarlo en el propio beneficio.
  • No sé: quién soy. Qué quiero. Qué hacer. Porqué.
  • Los sueños, nuestra alma se comunica: Cómo distinguirlos. De qué me sirven
  • Pedir, implorar sin resultado: Qué es lo que no hago bien.
  • La intuición: desarrollarla y despertarla. Distinguirla de la voz de mi mente.
  • ¿Cuántas voces hay en mí? ¿A cuál debo escuchar?
  • Hablar con mi alma.
  • Fuerza y poder interior.
  • Permanecer en amor a una mismo.
  • Estado de paz interior.
  • La eterna juventud: mujer de mirada eterna.
  • Saber quién soy y actuar en concordancia.
  • Meditaciones poderosas de transformación.
  • Consciencia: cómo permanecer consciente diariamente.
  • Rituales diarios.

20/11/2013

Paixão

Viver o mar, como um saber meu. Viver cada momento da tua paixão. Seja ela qual for. A paixão não tem nome. Seja o que for que gostes de fazer, que te apaixone, fá-lo. Fá-lo com toda a atenção que puderes. Fá-lo apaixonadamente, com a mesma emoção com que te entregas quando o que fazes vale a pena.

Quando vês um homem a cuidar do mar, para que ele permaneça imaculado e não faça mais vítimas, quando vês esse homem a entregar-se, vês que ele não brinca. Ele não descuida. Ele vive a vida, e é aí que ele consuma a sua mais profunda paixão.

Agora, tu. Faz uma coisa apaixonadamente. Dedica-te a algo na vida com a tua alma, nem que seja coser uma bainha. Seja o que for, escolhe uma coisa. Como aquele homem escolheu cuidar do mar. Escolhe uma coisa e coloca nela toda a tua capacidade de ser. Coloca o teu infinito. Coloca o teu eterno. Coloca essa força invisível que sai de dentro de ti e a que podemos chamar de Vida.

Coloca tudo isso nessa acção. Escolhe a acção e entrega-te. Nesse minuto, nesse tempo propício é que a tua alma está una. Nesse preciso momento, tu és. Ele é porque cuida do mar. Cuidar do mar ajuda-o a ser quem é. Essa escolha e essa acção define o seu ser. Como tu estás a ser neste momento.


Jesus 
(Mensagem de Luz, Alexandra Solnado) 


Os Essênios e a Doutrina no Deserto ...


 
Eles respeitavam a vida acima de tudo, escreveram os mais antigos textos
bíblicos e influenciaram o cristianismo. Com vocês, os essênios.

Por Rafael Kenski e Duda Teixeira
     Em 1923, o húngaro Edmond Szekely obteve permissão para pesquisar os arquivos secretos do Vaticano. Estava à procura de livros que teriam influenciado São Francisco de Assis. Curioso e encantado, vagou pelos mais de 40 quilômetros de estantes com pergaminhos e papiros milenares. Viu evangelhos nunca publicados e manuscritos originais de muitos santos e apóstolos, condenados a permanecer escondidos para sempre. De todas essas raridades, uma obra em especial lhe chamou a atenção. Era o Evangelho Essênio da Paz. O livro teria sido escrito pelo apóstolo João e narrava passagens desconhecidas da vida de Jesus Cristo, apresentado ali como o principal líder de uma seita judaica até então pouco comentada - os essênios. Szekely não perdeu tempo. Traduziu o texto e o publicou em quatro volumes. Sentindo-se traída pelo pesquisador, a Igreja o excomungou.
     Não foi uma punição tão grave. Considere o que aconteceu com o reverendo inglês Gideon Ouseley. Em 1880, ele achou um manuscrito chamado O Evangelho dos Doze Santos em um monastério budista na índia. O texto em aramaico - a língua que Jesus falava - teria sido levado para o Oriente por essênios refugiados.

Manuscrito achado no
Vaticano afirma que Jesus
era essênio e vegetariano
    
 Ouseley ficou eufórico e saiu espalhando que tinha descoberto o verdadeiro Novo Testamento. Afirmava que a Bíblia estava incorreta, pois Cristo era um essênio que defendia a reencarnação e o vegetarianismo. Se hoje essa tese soa estranha, dizer isso na Inglaterra vitoriana do século XIX era blasfêmia da pior espécie. Resultado: os conservadores atearam fogo na casa de Ouseley e o original foi destruído.

     O mistério que envolve esses dois textos e o tom místico que os descobridores deram aos seus achados acabaram manchando seu crédito diante dos historiadores. Além do mais, teorias exóticas sobre Jesus é o que não falta. Em 1970, o pesquisador inglês John Allegro, que já havia estudado os essênios, tentou provar que Jesus nunca havia existido e que teria sido uma alucinação coletiva causada pela ingestão de cogumelos. Por motivos óbvios, essa teoria não foi muito bem aceita pelos seus colegas cientistas. Segundo eles, Allegro entendia mais de cogumelos do que de Cristo.

     Para os historiadores, os essênios seriam até hoje uma note de rodapé na História se, em 1947, dois pastores beduínos não tivessem por acidente levado a uma das maiores descobertas arqueológicas do século. Escondidos em cavernas próximas ao Mar Morto, em Israel, 813 manuscritos redigidos pelos essênios entre 225 a.C.
 

Fragmento de um dos 813 manuscritos
redigidos pelos essênios entre 225 a.C. e 68 d.C.
    
 E o ano 68 da nossa era guardavam as mais antigas cópias do Antigo Testamento, calendários e textos da Bíblia. Perto das cavernas, em Qumran, estavam as ruínas de um monastério essênio e um cemitério com cerca de 1200 esqueletos, quase todos masculinos.
     O achado deu início a um longo e árduo esforço de tradução dos manuscritos por teólogos e cientistas de várias universidades no mundo. Milhares deles estavam em pedaços minúsculos, menores do que uma unha. "Hoje, 90% dos textos já foram transcritos", diz o teólogo Geza Vermes, da Universidade de Oxford, que pesquisa os manuscritos. O que já é suficiente para moldar uma imagem mais precisa da história, da doutrina, da crença e dos hábitos essênios, que ficaram séculos a fio esquecidos nas ruínas daquele monastério.

     O surgimento da doutrina essênia aconteceu em tempos conturbados. Os judeus viveram sob dominação de diversos povos estrangeiros desde 587 a.C., quando Jerusalém foi devastada pelos babilônios, habitantes da atual região do Iraque. Por volta do século II a.C., o domínio era exercido pelos selêucidas, um povo grego que habitava a Síria. A cultura helenista proliferava e a tradição hebraica sofria fortes ameaças. Para recuperar o judaísmo, os israelitas acreditavam na vinda do Messias que chegaria ao final dos tempos para exterminar os infiéis e salvar os seguidores da Bíblia. A chegada do Salvador poderia se dar a qualquer instante.

     Os mais ortodoxos seguiam tão à risca os preceitos religiosos e buscavam a ascese e a pureza com tal fervor que ficavam chocados com os hábitos mundanos dos gregos e a presença de leprosos, cegos, surdos e cachorros passeando pela cidade e pelos templos. Entre eles estavam os essênios. Um dia boa parte deles, liderados por um sacerdote, partiu para o Deserto da Judéia (atual Israel) para orar, meditar e estudar as leis sagradas. Longe, bem longe, de tudo o que eles consideravam impuro. Surgia assim o monastério de Qumran, uma das primeiras comunidades monásticas do Ocidente.

     A região escolhida para a construção do monastério é a de menor altitude no planeta -400 metros abaixo do nível do mar. As chuvas são raras e o mar é tão salgado que é impossível mergulhar nele, pois a enorme densidade da água mantém o banhista na superfície. Para prosperar, os bens individuais e as tarefas foram divididos entre toda a comunidade e regras de disciplina e de hierarquia foram instituídas. A presença de mulheres em Qumran, por exemplo, era proibida. Transgressões eram duramente punidas. A interpretação das leis e profecias cabia amestre da justiça, o mesmo sacerdote que teria guiado os essênios até Qumran. Ele era respeitado e cultuado por todos e logo virou uma entidade mítica. O guardião, por sua vez, presidia as refeições e decidia as questões a respeito da doutrina, justiça e pureza. Essa figura inspirou a formação da palavra grega "epis copus" (aquele que olha de cima), que foi a origem de "bispo".
Os monges do deserto
tinham obsessão pela
pureza e pela disciplina
    
 É possível conhecer o dia-a-dia dos essênios a partir do legado do historiador judeu Flávio Josefo (37-100). Aos 16 anos Josefo recebeu lições de um mestre essênio, com quem viveu durante três anos. Os membros da seita acordavam antes do nascer do sol. Permaneciam em silencio e faziam suas preces até o momento em que um mestre dividia as tarefas entre eles de acordo com a aptidão de cada um. Trabalhavam durante 5 horas em atividades como o cultivo de vegetais ou o estudo das Escrituras. Terminadas as tarefas, banhavam-se em água fria e vestiam túnicas brancas. Comiam uma refeição em absoluto silêncio, só quebrado pelas orações recitadas pelo sacerdote no início e no fim. Retiravam então a túnica branca, considerada sagrada, e retornavam ao trabalho até o pôr-do-sol. Tomavam outro banho e jantavam com a mesma cerimônia.

     Os essênios tinham com o solo uma relação de devoção. Josefo conta que um dos rituais comuns deles consistia em cavar um buraco de cerca de 30 centímetros de profundidade em um lugar isolado dentro do qual se enterravam para relaxar e meditar.
     Diferentemente dos demais judeus, a comunidade usava um calendário solar de 364 dias, inspirado no egípcio. O primeiro dia do ano e de cada mês caía sempre um uma quarta-feira, porque de acordo com o Gênesis, o Sol e a Lua foram criados no quarto dia. O calendário diferente trouxe vários problemas para os essênios. Outros judeus poderiam atacar o monastério no shabbath – o dia sagrado reservado ao descanso, no qual era proibido qualquer esforço, inclusive o de se defender.

     A correta observação das regras garantiria a salvação dos essênios quando chegasse o apocalipse, que seria a vitória dos puros “filhos da luz” contra os “filhos das trevas”. No mundo essênio, aliás, tudo era dividido segundo uma visão maniqueísta que tornava possível até mesmo determinar quantas porções de luz e de escuridão cada um possuía. Um sectário de dedos rechonchudos, coxas grossas e cheias de pêlos teria oito porções na casa das trevas para uma de claridade. No mesmo manuscrito, um outro membro obteve um placar mais favorável. Por ter olhos negros e brilhantes, voz suave, dentes alinhados, dedos longos e canelas lisas seu espírito foi condecorado com oito partes de luz para uma de trevas. Para os essênios, a beleza do corpo também era sinal de pureza espiritual.

     Graças a essa organização toda, Qumran produzia tudo de que precisava. A dieta era vegetariana. Os essênios tinham um enorme respeito pela natureza. Nenhum homem poderia sujar-se comendo qualquer criatura viva. A regra permitia uma única exceção. Eles podiam comer peixe, desde que fosse aberto vivo e tivesse seu sangue retirado. As refeições eram frugais, com legumes, azeitonas, figos, tâmaras e, principalmente, um tipo muito rústico de pão, que quase não levava fermento. Eles possuíam pomares e hortos irrigados pela água da chuva, que era recolhida em enormes cisternas e servia como bebida. Além dela, as bebidas essênias se resumiam ao suco de frutas' e "vinho novo", um extrato de uva levemente fermentado. No shabbath, os sectários deveriam passar o dia inteiro em jejum. Os hábitos alimentares frugais e a vida metódica dos essênios garantiam-lhes uma vida saudável. Segundo Josefo, muitos deles teriam atingido idade extraordinariamente avançada.

 

As cavernas de Qumran, em Israel, onde beduínos encontraram,
em 1947, os mais antigos textos bíblicos de que se tem notícia
     A água também era canalizada para os banhos rituais, que eles tomavam duas vezes ao dia para se redimir dos pecados e das impurezas do corpo. O ritual consistia em relatar todas as faltas e então submergir. "Essa prática influenciou o batismo e a confissão dos católicos", diz a historiadora Ruth Lespel, da Universidade de São Paulo. Outro ponto em comum entre os essênios e o catolicismo seria a figura de São João Batista, o profeta que batizou Jesus Cristo. O santo promovia batismos no Rio Jordão numa região próxima a Qumran.
Sua postura messiânica era muito próxima à dos essênios. Há quem acredite que, quando foi batizado, Jesus teria visitado o monastério e sido influenciado por sua doutrina.

     Há outras relações entre essênios e cristãos. "Existem passagens dos Manuscritos do Mar Morto, aqueles encontrados em 1947 nas cavernas de Qumran, que soam como as do evangelho cristão", afirma James Vanderkam, da Universidade de Notre Dame, Estados Unidos. Traços da doutrina dos primeiros seguidores de Jesus - como o elogio de uma vida humilde, a proibição do divórcio e a invocação a Deus como um pai - têm ressonância na fé de Qumran. "É possível que essênios e cristãos tenham entrado em contato", diz o cônego Celso Pedro da Silva, do Mosteiro da Luz, em São Paulo.

     Quanto a Jesus Cristo, apesar das descobertas e polêmicas levantadas por Ouseley e Szekely, não há nos manuscritos encontrados nas cavernas do Mar Morto uma única menção a ele. É por isso que o maioria dos pesquisadores duvida da teoria de que Jesus tenha se aproximado dos essênios. "Não existe nenhuma evidência concreta disso", diz o historiador Nachman Falbel, da USP Para o exegeta Valmor da Silva, da Pontifícia Universidade Católica de Campinas, Jesus pode ter recebido influência das mais diversas correntes do judaísmo, inclusive deles. "Mas não dá para garantir que ele tenha freqüentado uma de suas comunidades".
    
 Afirmar que Jesus se alimentava apenas de vegetais é ainda mais complicado. "Eu duvido muito que Cristo tenha sido vegetariano, pois ele celebrou a páscoa judaica, que envolve alimentos como ovo, patas de cordeiro e frango", diz Vanderkam. Fernando Travi, líder da pequena igreja essênia do Brasil, tem um ponto de vista oposto ao de Vanderkam. "Cristo pregava o amor a todos os seres vivos e não matava animais para aliviar a sua fome", afirma. Assim como ele, os seguidores de Szekely e Ouseley duvidam da veracidade das passagens do Novo Testamento em que Jesus se alimenta de carne. Eles acreditam que essas histórias não passam de invenções criadas pelo apóstolo Paulo, já na segunda metade do século I. A doutrina do vegetarianismo não seria bem recebida pelos judeus, acostumados a fazer sacrifícios e a comer carne, e Paulo teria modificado os evangelhos para tornar o cristianismo mais popular. Um exemplo dessas alterações estaria na passagem do Novo Testamento em que Jesus multiplica pães e peixes para alimentar uma multidão. O Evangelho dos Doze Santos, encontrado por Ouseley traz uma outra versão desse milagre, na qual os peixes são substituídos por uvas.

     No ano de 68 o monastério de Qumran foi aniquilado numa devastadora investida do exército romano que arrasou a Judéia e destruiu Jerusalém. O ataque era dirigido principalmente aos judeus zelotes, que se insurgiram contra o domínio romano. Qumran, que não era nenhuma fortaleza, foi presa fácil para as legiões do César. Mas nem todos os essênios morreram aí. Alguns fugiram para Massada onde, aí sim, no ano de 73, descobriram o que é um final trágico. O esconderijo, uma fortaleza zelote ao sul de Qumran, localizada no alto de uma colina, 
parecia impenetrável. Mas 15000 romanos fizeram um cerco que durou dois anos e metodicamente construíram uma rampa de terra e areia para alcançar o topo da fortaleza. Quando os soldados finalmente invadiram Massada tiveram uma surpresa: todos os 1000 rebeldes estavam mortos. Em um sorteio, os zelotes haviam escolhido um grupo de soldados para assassinar todos os habitantes da fortaleza e, em seguida, cometer suicídio. Eles preferiram morrer entre os judeus a se tomar escravos dos romanos. Sobraram para contar a história apenas duas mulheres e cinco crianças, que haviam se escondido nos reservatórios de água. O episódio foi relatado por Josefo e provou ser verdadeiro em 1965, quando arqueólogos pesquisaram a região. Eles acharam as marcas dos oito acampamentos romanos e peaços de cerâmica com inscrições dos nomes dos zelotes, utilizados no dramático sorteio.

 
Filosofia enterrada na areia
Um pouco antes de um ataque romano destruir o monastério
de Qumran, os essênios esconderam seus manuscritos em
potes de cerâmica e os enterraram em cavernas
     
 Segundo Josefo, os essênios existiam em grande número em diversas cidades da Judéia. Mas algumas variações da seita podem ter ocupado regiões ainda mais distantes. Uma comunidade egípcia do século 1, os terapeutas, possuía um modo de vida semelhante ao da seita de Qumran e a mesma divisão entre luz e trevas. Também é possível que ebionitas e nazarenos, duas das primeiras seitas cristãs, sejam descendentes dos essênios. Há quem acredite que os nazarenos formaram uma grande comunidade em Monte Carmel, no norte da Israel atual, que seguia os ensinamentos de Qumran, mas com algumas diferenças. As regras seriam muito próximas daquelas encontradas nos escritos de Szekely e Ouseley. Ao contrário de Qumran, eles não praticavam o celibato e até mesmo formavam famílias. Fanáticos pelo princípio de amar todos os seres vivos, eram muito mais rigorosos em relação ao vegetarianismo: não comiam peixes nem matavam os vegetais para comer (comiam folhas de alface, por exemplo, sem arrancar o pé!).
Para os essênios, as
refeições devem ser uma
Comunhão com Deus

     “Eles viviam em tendas, que mudavam Del lugar freqüentemente, pois construções permanentes matariam a relva”, afirma Fernando Travi. Ele acredita que Jesus, apesar de ter passado por Qumran, viveu muito mais tempo em Monte Carmel. A região em que teria existido essa comunidade está próxima ao local em que Jesus nasceu e realizou muitos de seus milagres. Afirma também que Cristo não era conhecido como “Jesus de Nazaré”, mas sim como “Jesus, o Nazareno”.
Algumas dessas comunidades essênias existem, de certa forma, até hoje.
Flavio Josefo
    
 Historiador judeu do século I, maior referência sobre os essênios até a descoberta dos Manuscritos do Mar Morto.
A Filosofia Essênia

     
 Szekely pesquisou o pensamento dos essênios durante toda a vida. Uma de suas principais obras é a tradução de um manuscrito encontrado em 1785 pelo historiador francês Constantine Volney em viagens pelo Egito e pela Síria. É um diálogo entre Josefo e o mestre essênio Banus a respeito das leis da natureza. Eis alguns trechos:
Bem - Tudo aquilo que preserva ou produz coisas para o mundo, como "o cultivo dos campos, a fecundidade de uma mulher e a sabedoria de um professor".

     Mal - O que causa a morte, como a matança de animais. Por esse motivo, o sacrifício de bichos, mesmo que para a alimentação, é condenável. 

     Justiça - O homem deve ser justo porque na lei da natureza as penalidades são proporcionais às infrações. Deve ser pacífico, tolerante e caridoso com todos, "para ensinar aos homens como se tornarem melhores e mais felizes".

     Temperança - Sobriedade e moderação das paixões são virtudes, pois os vícios trazem muitos prejuízos à saúde.

     Coragem - Ela é essencial para "rejeitar a opressão, defender a vida e a liberdade".
     Higiene - Uma outra virtude essencial dos essênios é a limpeza, "para renovar o ar, refrescar o sangue e abrir a mente à alegria".

     Perdão - No caso de as leis não serem cumpridas, a penitência é simples. Banus afirma que, para se obter perdão, deve-se "fazer um bem proporcional ao mal causado".

    

Na região sul do Iraque e do Irã, cerca de 38000 pessoas, os mandeans, mantêm uma tradição muito semelhante à doutrina essênia. Eles afirmam ser seguidores de João Batista e praticam o batismo. Sua origem, no entanto, ainda não é de todo compreendida.
     No Ocidente, o essenismo surgiu com a divulgação dos escritos de Szekely e Ouseley. Na sua época, Szekely quase abandonou seus planos de difundir a doutrina quando a tradução rigorosa e detalhada que fez do segundo volume do Evangelho Essênio da Paz não contou com a aprovação de um amigo seu, o escritor Aldous Huxley, autor de Admirável Mundo Novo. "Isto está muito, muito ruim", disse-lhe Huxley, "é até pior do que o mais chato dos tratados enfadonhos dos escolásticos, que ninguém lê hoje em dia". Szekely ficou sem fala. Huxley continuou: "Faça-a literária, legível e atraente para os leitores do século XX. Tenho certeza de que os essênios não falavam uns com os outros em notas de pé de página". A critica abalou Szekely e ele pôs de lado o trabalho durante muito tempo. Mas, anos mais tarde, seguiu o conselho do amigo e reescreveu o manuscrito inteiro em linguagem contemporânea, mais coloquial.
 Foi um sucesso. O livro, publicado em 1928, já foi traduzido para dezenas de línguas e vendeu milhões de exemplares em todo o mundo. Com o respaldo editorial, Szekely construiu em 1940 um spa no México onde praticava tratamentos com base nas práticas essênias. Cerca de 350.000 pessoas já se hospedaram no chamado Rancho La Puerta nos seus sessenta anos de existência. Até hoje, muitas pessoas vão ao lugar em busca de um estilo de vida baseado nos ensinamentos de Szekely, que inclui exercícios, meditação e, principalmente, dieta vegetariana.

     A alimentação possui um papel central na doutrina encontrada nos evangelhos de Szekely e Ouseley. Ao afirmarem que Jesus era frugívero, ou seja, que ingeria apenas alimentos que não significavam a morte de nenhum ser vivo, como folhas e frutos, eles pregam que as refeições devem ser um momento de compaixão e comunhão com Deus. O contato com a natureza é essencial. Tanto que os novos essênios (veja o quadro nesta página) possuem uma planta em todos os cômodos da casa.
     Os essênios permanecem como um assunto vivo. Os pergaminhos e evangelhos que eles deixaram são exaustivamente estudados por cientistas e religiosos do mundo inteiro. Seus ensinamentos recrutam milhares de fiéis e, qualquer que seja a relação que mantiveram com Cristo, deixaram, sem dúvida, sua influência impressa no coração e na mente do cristianismo.
Os Essênios Hoje 

     
 Em 1984, o teólogo e filósofo americano Abba Nazariah fundou a Igreja Essênia de Cristo na cidade de Creswell, no Estado do Oregon, Estados Unidos. Tudo começou em 1966, quando tinha apenas 8 anos de idade. Naquele ano, Abba, que então se chamava David Owen, teria recebido a visita de Jesus Cristo, que, em carne e osso, teria lhe passado a missão de preparar a sua segunda vinda à Terra. Mais tarde, com 17 anos, Owen teria encontrado um egípcio de nome Zadok pedindo carona numa estrada da Califórnia, sentado na posição de lótus-a mesma do Buda. Ele afirmava ser um essênio e acabou ajudando Owen a formar a nova igreja.
   
 Desde então, Abba (o nome significa "pai" em aramaico) tem professado sua teoria e recrutado muitos seguidores. Seus adeptos vivem hoje de acordo com os ensinamentos contidos nas obras de Szekely e Ouseley. Diferentemente dos antigos habitantes da Judéia, os fiéis de hoje não habitam monastérios, mas, assim como os que os precederam, estudam com rigor as escrituras sagradas e reservam o shabbath ao descanso e às orações.

     Os novos essênios são despojados. Vestem-se de branco, usam barba longa e cabelos que em alguns casos tocam o chão. Pregam uma vida saudável que passa por uma dieta absolutamente vegetariana e por exercícios espirituais. Fazem relaxamentos, meditações e preces. O reverendo Abba Nazariah foi treinado em várias técnicas de Yôga, com especial ênfase no que considera a mais holística e compreensível de todas, a ioga essênia - uma união de dezesseis modalidades da prática indiana. "A saúde depende do amor por todos os seres. Inclusive pelos animais", diz o líder dos essênios americanos.

     Segundo a Igreja Essênia de Cristo, depois de dez anos de constante aperfeiçoamento, os féis se tornam aptos a receber a visita de Jesus. Eles também acreditam em reencarnação. Para o psicólogo paulista Fernando Travi, líder da igreja essênia no Brasil, "todas as pessoas iniciadas estão aptas a conhecer suas vidas passadas".
     As atividades no Brasil são mais modestas. Elas se resumem a reuniões semanais para discutir a doutrina essênia e formas de melhorar a saúde de acordo com os evangelhos de Ouseley e Szekely. "Os essênios ensinam a nos relacionarmos melhor com a natureza e com o Cosmo", afirma Travi.
Artigo retirado da revista Super Interessante / agosto de 2000
http://dalvaamaral.blogspot.pt

Quem eram os Essênios?



 Antes do nascimento de Jesus, havia basicamente três seitas no judaísmo: os Saduceus, os Fariseus e os essênios. Entre estes três grupos talvez os Essênios são os que estão mais envoltos em mistérios, quanto a sua vida e suas atividades. Há três escritores da antiguidade que tem relatado sobre eles: Flavius Josephus, Plinius e Philon de Alexandria. A comunidade já estava ativa no tempo de Jonatan Makkabeus (160-142 aC) e seu desaparecimento coincide aproximadamente com a destruição de Jerusalém (70 dC).


O desligamento dos essênios da principal corrente do judaísmo foi devido a atos de príncipes macabeus, o já citado Jonatan e também o sacerdote Simeon (142-134 aC). Como estes eram também governantes, ditavam obrigações a todos, trazendo assim a antipatia geral, inclusive havendo perseguições por parte destes usurpadores. Desta forma muitos se negaram a compartilhar com eles. Conseqüentemente os essênios, mais exatamente seus líderes, os professores da verdade, foram perseguidos pelo grão sacerdote perverso e seus homens e se tornaram os profetas do apocalipse. A retirada dos essênios rumo ao deserto não foi somente simbólica, mas também fisicamente eles tiveram intenção de se afastar da corrupção em curso.

 Flavius Josephus presta contas detalhadamente desta comunidade diferenciada e incomparável a qualquer outra. Fala de seu modo de vida, seus costumes e suas normas. Analisando estes detalhes relatados, conclui-se que são totalmente consoantes com a igreja do cristianismo primitivo. Segundo diversos historiadores (entre outros, Martin Larson, Robert Eisemann, John M. Allegro), a história do cristianismo é na realidade a história dos essênios. Seus ensinamentos secretos tornam-se evidentes a partir de João Batista e mais adiante do surgimento de Jesus.

A origem dos Essênios é pouco definida, até mesmo de seu nome é duvidoso. Alguns relacionam seu nome a Enoch e o consideram o antecessor dos essênios. Segundo outros, o nome essênio se origina da palavra Ezrael. Eles eram os escolhidos, que Moisés levou à frente de Deus, antes de subir no monte Sinai, para receber os mandamentos de Deus, através de Moisés, a seu povo. Se a própria origem deste nome leva a tantas descobertas, é bem possível que a comunidade já existia desde tempos mais remotos, com diversos nomes.

Foi divulgada também a notícia de que os essênios eram uma pequena comunidade isolada nas proximidades do Mar Morto, só que isto não é verdade. Flavius descreve que em todas cidades eles tinham casas, através de toda palestina. Nestas casas ou pousadas, eles eram acolhidos em suas peregrinações, ganhando toda assistência e alimentação. Plinius lembra também de uma comunidade dos essênios que viviam as margens do Mar Morto, que era a comunidade de Qumram, mas também havia os essênios que viviam na Síria e no Egito. Os irmãos do Egito eram chamados de Therapeutas, os curadores. Segundo Edgar Cayce, famoso vidente, Maria, José, João Batista e o próprio Jesus eram essênios. Cayce descreveu precisamente onde e como viviam os essênios, que eles estavam espalhados pela Palestina e que o messias viria da comunidade deles. Isto tudo aconteceu onze anos antes de serem descobertos os manuscritos do Mar Morto.

Santo Agostinho concordava com Eusébio (265 dC), em que os Therapeutas do Egito eram cristãos, e que eram predecessores do cristianismo. Algumas escrituras sagradas do cristianismo se originam deles, ou seja, dos essênios.

O centro dos Therapeutas era na Alexandria, que também detém a maior biblioteca da antiguidade. Lá eles aprenderam a sabedoria da cura e conheceram a filosofia. Conforme Philon cita: Eles eram curadores, ascetas e filósofos, ao mesmo tempo. Sua visão da vida era a seguinte: “Não juntem riquezas na terra, mas sim no céu, onde nem as traças a podem roer e nem a ferrugem poderá destruir”.

Como alguém poderia ser um membro deles? Aqueles que queriam se ligar a eles, faziam uma promessa de fidelidade à comunidade e a seus princípios. O não cumprimento da promessa significava castigo e exclusão da comunidade. O noviço passava por um período de um ano de experiência, enquanto era observado cuidadosamente, até seguir para o próximo passo. Se nos dois anos seguintes passar em todas as provas, era considerado como membro efetivo da comunidade. A irmandade era dividida em quatro grupos: As crianças eram o primeiro, os noviços formavam o segundo e o terceiro. O quarto grupo eram os membros com plenos direitos. Segundo Josephus, eles levavam uma vida humilde, pois pensavam que os excessos e falta de medida eram prejudiciais tanto para o corpo quanto para a alma. Todos eram homens livres, não tinham empregados, nem muito menos escravos. Alguns viviam em família, outros celibatários. Na vida deles, os anjos tinham papel fundamental. As suas potencialidades extraordinárias e muitas vezes invejadas por seus conterrâneos, eram possíveis devido a uma intensa ligação que mantinham com os anjos. A relação e evolução deles floresciam tanto no plano espiritual como no material, graças a sua intensiva ligação com os anjos. Havia doze anjos que tinham um papel fundamental na vida deles. A integração destas doze forças era o caminho para a perfeição.

Havia seis Anjos da Mãe Terra:

Anjo da Vida
Anjo da Alegria
Anjo do Sol
Anjo da Água
Anjo da Terra
Anjo do Ar

Havia também os seis Anjos do Pai do Céu:

Anjo da Eternidade
Anjo da Criatividade(Trabalho)
Anjo do Amor
Anjo da Sabedoria
Anjo da Harmonia
Anjo da Força(Poder)

Nas manhãs dos seis dias da semana meditavam com cada um dos Anjos da Mãe Terra. Cada noite, por sua vez, com cada um dos Anjos do Pai do Céu. Na sexta à noite meditavam com o próprio Pai do Céu e no sábado de manhã com a Mãe Terra. Fazia parte também do rito diário também, feito sempre ao meio dia, uma cerimônia de paz.

Paz com o Corpo
Paz com o Reino do Céu
Paz com o Reino da Terra
Paz com o Universo
Paz com a Humanidade
Paz com a Família
Paz com a Alma

Uma curiosidade com relação a sua forma de pensar e sua fé é que reuniam princípios do judaísmo associados a diversas outras crenças. Acreditavam em um só Deus, na circuncisão e honravam rigorosamente o Sabbath. Mas da mesma forma, suas idéias tinham uma forte influência Persa, Pitagórica, Budista e Helenística. Eram capazes de sintetizar crença de diversas religiões e assim qualificar mais ainda sua forma de ser.

Em seus ensinamentos, havia princípios esotéricos e exotéricos, equilibradamente. Entre os ensinamentos mais fechados estavam: A Árvore da Vida, Unificação e os Sete Aspectos da Paz. Já os ensinamentos externos diziam respeito a Gênese segundo a Essênia, As Leis do Profeta Moisés, e o Sermão da Montanha. Dedicavam muito tempo a estudos dos manuscritos primitivos dos Caldeus, Persas, Egípcios, principalmente sobre cura e astronomia, entre outros temas. Todos os conhecimentos adquiridos eram utilizados em seus ensinamentos e ema favor da cura dos homens.

Acreditavam no Pai do Céu e na Mãe Terra e nos Anjos. Também acreditavam na Providência Divina, segundo a qual nada acontece ao acaso, qualquer que seja o acontecimento, pois nos desenvolvemos através deles.

“Seja feita a Tua vontade e não a minha, meu Senhor".

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