29/12/2016

Sessões de Reiki - faça a sa sua marcação


Fragilização

Ainda hoje, depois de todos estes anos, fico espantada com as coisas que vou descobrindo acerca de espiritualidade e evolução. Percebo cada vez mais que o que aprendemos na nossa infância e adolescência é o oposto do que a vida depois irá pedir-nos. E quando crescemos, já estamos tão viciados nos comportamentos adquiridos, que acabamos por ensinar às nossas crianças tudo o que aprendemos, perpetuando assim padrões espiritual e energeticamente equivocados.
Chorar, por exemplo. Ensinam-nos que devemos ser fortes e que chorar é uma fraqueza. Ensinam-nos que as emoções não têm assim tanta importância, e que devemos ser lógicos. E a vida pede o oposto disso. Pede fragilização. Pede que façamos cada luto das perdas que temos, de cada uma das perdas, da mais ínfima à maior.
E como estamos sempre a tentar ser fortes, a seguir a lógica da nossa mente, não conseguimos dar o que a vida pede, e... aí vem mais perda. Porque a vida é incrivelmente cirúrgica. Eu costumo dizer que sou terapeuta, mas a vida é uma terapeuta muito mais poderosa. Mais precisa. Mais rude, até. Porque para a vida, ou vai ou racha.
Uma das coisas que a vida nos obriga é a fragilizar. E porquê? Fragilizar é entrar em contacto com as nossas emoções. E entrar em contacto com as nossas emoções é priorizar a nossa Alma.
Quando a pessoa está invadida pelo ego, só pensa pela lógica. Tudo tem que ter lógica. O ego é um sistema de sobrevivência que já vem desde o tempo do homem das cavernas - era o ego que fazia os homens dessa época pensarem pela lógica para sobreviverem. Era a lógica que os fazia caçar, pescar, aquecer-se. As emoções não lhes traziam sobrevivência. Até aqui está tudo certo. Só que hoje, todo o corpo subtil do ser humano já está mais avançado, mais evoluído. A Alma está mais desperta, e quer manifestar-se. E ela só se manifesta pelas emoções. E como o ego quer sempre dominar pela lógica, pela mente, tenta matar as emoções... sem perceber que está a tentar matar a Alma.
E por isso é que é tão importante equilibrar. Equilibrar o ego e a Alma. Equilibrar a mente e a emoção. Enquanto na época das cavernas não era preciso equilibrar nada, porque o ser humano ainda estava numa fase muito inicial da sua evolução, agora, o passar do tempo vai pedindo novos passos, novas etapas. Agora, o que está a ser pedido é realmente este equilíbrio. Por isso tanta literatura acerca da Alma, acerca da espiritualidade, acerca da Conexão.
E porquê? Porque precisamente agora está na hora de o ser humano pôr o ego um pouco de parte - tem sido exageradamente exacerbado - e equilibrar com a Alma.
A fragilização é o que mais equilibra ego e Alma. Quem é que sente? É a Alma. A Alma não pensa, ela sente. Basta uma pessoa não aceitar fazer esse processo de fragilização, vai começar a atrair alguns eventos negativos, para obrigar a fragilizar, para obrigar a sentir. Qual é a melhor forma de deixar de atrair os eventos negativos? É fragilizar, isto é, é viver com as emoções. As pessoas que vivem com a emoção à flor da pele atraem menos eventos negativos. Porquê? Porque já não é preciso. A vida já não pede para fragilizar, porque a pessoa já está fragilizada.
Quanto mais nós nos fragilizamos, mais percebemos que afinal não é tão mau, não é tão ruim o estar sensível. Pelo contrário. É um dom. É muito bom. Quando a pessoa está sensível, ela consegue sentir-SE.
E não há nada que faça a vida ter mais sentido do que uma pessoa conseguir sentir-SE. 
Alexandra Solnado

16/12/2016

"Entre Vidas"

- Quando um ser desencarnou de uma vida e ainda não encarnou noutra, está numa dimensão conhecida por "Entre Vidas". É nesse espaço energético que o ser, com consciência ampliada, vai refletir sobre o que se passou na vida que acaba de terminar. Que Karma conseguiu limpar e o que não conseguiu e se agravou. É nessa dimensão que vai definir a próxima vida. Onde irá nascer, como irá viver, em que época, com que pais, irmãos, vizinhos. Tudo definido ao detalhe para que o ser consiga reunir as condições da sua próxima jornada.
Tudo para que a aprendizagem continue.
Nesse espaço entre vidas, o ser não tem ego. Não tem restrição. Não tem dualidade. Tudo é amor e abundância. Aí o ser está na dimensão do Uno. Está na dimensão em que, apesar de ser uma luz autónoma, faz parte do todo.
Quando tudo está preparado para a encarnação e o ser desce, entra na dualidade. Deixa de ser Uno. Deixa de vibrar pelo amor e abundância. Vai para uma dimensão em que os opostos se completam. O yin e o yang, o escuro e o claro, o mais e o menos, o Céu e a Terra. O mundo visível e o invisível. E a sua tendência, visto estar habituado ao Uno, é escolher uma das partes. E a sua tendência, visto estar tão habituado ao amor, é escolher a parte mais fácil. Que irá levar ao amor, pensa o ser.
Mas não é isso que acontece. O ser começa a atrair uma série de circunstâncias para que entenda, de uma vez por todas, que aí em baixo terá de levar os dois em conta, e harmonizar. Terá de ouvir os dois lados e escolher. Aí sim, poderá ponderar e fazer a sua decisão. Utilizar o seu livre-arbítrio e escolher a Luz. Sim, porque o ser só desce para escolher subir.
E o ser em evolução irá harmonizando os opostos, neutralizando-os, e criando Luz com essa neutralização. E a escolha da Luz vai fazer com que emane mais Luz. E essa emanação deixará a densidade cada vez mais distante e cada vez mais irá emanar e atrair Luz.
Até que um dia a jornada dual, por anulação da densidade, terá fatalmente que terminar. Aí o ser voltará cá para cima de vez, com a consciência ainda mais ampliada pela Luz que soube escolher no meio da densidade e que o trouxe definitivamente para o Céu, invariavelmente sua casa.
 Alexandra Solnado 

07/12/2016

Não interssa o que se faz mas sim como se faz ...

Nestes anos de Conexão, Jesus pediu muita coisa, mesmo muita coisa. Algumas coisas para transformar em mim, outras para eu fazer, livros para escrever, mensagens, terapias, cursos para dar, viagens, textos, conceitos... Ele pediu-me mesmo muita coisa. E no meu compromisso de fazer absolutamente tudo o que estivesse ao meu alcance para que o que Ele pedisse fosse feito da melhor forma possível, eu ativei a minha máxima exigência.
Antes de perceber que uma das coisas que viemos aprender é que a perfeição não existe cá em baixo na matéria, eu era uma pessoa extremamente perfecionista. Continuo a ser uma pessoa muito exigente, com muita necessidade de perfeição, apesar de já saber que até podemos persegui-la a vida toda, mas vamos ficar destruídos no processo e nunca a chegaremos a alcançar. Porque ela pura e simplesmente não existe. Ela é apenas mais uma forma de fugir da dor... do medo de errar.
Porque ao querer que as coisas saiam perfeitas, nós exigimo-nos para além do que podemos. Somos cruéis connosco, com o nosso corpo, com a nossa energia. E isso baixa incrivelmente a nossa frequência vibratória. Baixa tanto que o que queríamos com toda essa exigência - que era evoluirmos, ficarmos seres mais elevados - simplesmente cai por terra.
Um dia eu estava muito stressada para fazer alguma coisa que Jesus tinha pedido, e ouvi:
- Percebe uma coisa. Não interessa absolutamente nada o que tu fazes aí em baixo. Não interessa absolutamente nada se sai bem, se sai mal, se é perfeito, se não é, a única coisa que interessa é a vibração que tu alcanças quando o fazes. Porque na realidade só interessa fazeres coisas aí em baixo para consolidar a tua vibração. Se fazes uma coisa que supostamente tem uma determinada vibração elevada, mas a forma como a fazes tem uma vibração baixa, anulas o resultado. Porque o resultado já está embrenhado da vibração baixíssima que evocaste com a tua exigência.
Foi nessa altura que eu comecei a entender que não adiantava de nada eu fazer coisas grandes, ou muitas coisas, se não cuidasse da minha vibração. E comecei, aos poucos, durante o tempo em que estava a realizar pedidos d'Ele, a parar várias vezes para Meditar para mudar a minha vibração. E realmente começou a funcionar. As coisas fluíam melhor, já não era necessário tanto esforço, porque só acontecia o que era para acontecer. O que não era para acontecer, o que não tinha a vibração propícia para acontecer, pura e simplesmente caía. E como eu não punha força naquilo, não lutava, não me exigia, também não insistia que acontecesse. E a vida foi ficando leve...
- Não interessa O que fazes. Só interessa Como o fazes. Mesmo que a coisa saia pior, mesmo que saia menor, não interessa nada, desde que ela tenha uma vibração alta. Por isso não adianta grandes edificações, grandes construções, se a energia dessas construções não tiver a Luz cá de cima. A única coisa que interessa é que vocês levem a Luz para a Terra. O resto é acessório.
Alexandra Solnado 

Raiva

A Raiva é uma emoção negativa. Sim, sabemos. É uma emoção explosiva, que aparece quando menos esperamos e que é muito difícil de controlar. Também já sabemos.
O que poucos de nós sabemos é que a raiva é resposta direta a uma outra emoção, igualmente negativa mas extremamente terapêutica.
A raiva é o "airbag" da tristeza. Sempre que estamos com raiva é porque no minuto anterior, no momento imediatamente anterior, ficámos tristes. Alguma coisa nos entristeceu. E porque temos muito medo de ficar tristes, temos muito medo de ir à nossa dor - porque pura e simplesmente não sabemos o que fazer com ela - então chamamos as nossas defesas... e atacamos.
No fundo a raiva, o ataque, é a forma que encontramos para não termos que gerir a nossa dor. O que acontece é que, ao não encarar a dor, ao não nos entristecermos, ao não chorarmos quando dói, deixamos de fazer os nossos lutos, e consoante isso vai acontecendo, as dores, as tristezas vão ficando por drenar, por libertar. Vão ficando presas.
E isso é exatamente o que se chama Karma. Karma é uma dor da qual não se fez luto. E essa dor, por não ser drenada, chorada, libertada, vai-se comprimindo e provocando um buraco negro energético, com um campo magnético fortíssimo. Esse buraco negro emocional mora na nossa dimensão energética, e o íman resultante atrai acontecimentos e situações que irão provocar mais da mesma dor, mais, mais, até a pessoa se render e conseguir chorá-la. É a vida a dar-nos oportunidades de fazer o luto daquela mesma dor. E é mesmo, sempre a mesma dor. É aquela que há séculos nos recusamos a aceder.
No dia em que uma pessoa consegue chorar essa dor, no dia em que consegue aceder, chorar, fazer o luto, provavelmente essa dor vai-se libertar e nunca mais vamos precisar de atrair situações que a ativem, porque ela pura e simplesmente não estará mais lá. 
 Alexandra Solnado

09/11/2016

Energia

O átomo tem 99,9999% de energia e 0,0000% de matéria. Nós somos feitos de átomos, por isso somos feitos de energia. E a energia emite ondas. As ondas vibram. A frequência a que cada onda vibra - a quantidade de vezes que a onda vibra - é denominada de frequência vibratória.
Quanto menor a frequência vibratória, isto é, quanto menos uma onda vibrar, menos energia produz e mais densa é. Quanto maior a frequência vibratória, isto é, quanto mais vezes a onda vibrar, mais energia produz, menos densa é, mais alta é. E quando as ondas produzem energia, elas produzem luz. Consequentemente, quanto mais alta a vibração do nosso campo magnético, da nossa dimensão energética, mais luz produzimos, como seres de Luz que somos.
E quais são as "coisas" que ativam uma altíssima frequência vibratória? Antes de tudo, o amor. Sentir o amor. Depois, sentir a gratidão. Todas essas emoções mais altas, mais nobres, promovem uma altíssima frequência vibratória. E como a vida é um eco, se nós vibramos muito alto, nós emanamos energia alta, leve, subtil, consequentemente vamos atrair situações com a mesma frequência vibratória.
É curioso notar que as pessoas conflituosas estão sempre a brigar com alguém, porque a frequência vibratória delas precisa de se alimentar de conflito. Uma altíssima frequência vibratória precisa de se alimentar de amor, por isso não consegue estar em lugares, ou junto de pessoas, que não tenham uma frequência vibratória semelhante.
Uma das formas de mantermos a nossa frequência vibratória alta é, como aprendi um dia:
- Rejeitar a violência em qualquer uma de suas formas.
Às vezes o conflito é-nos apresentado de uma forma extremamente subtil, mas se estivermos sempre a trabalhar a nossa energia, se estivermos sempre a protegê-la, através de pensamentos mais altos, ações mais altas, vamos sentir -nos estranhos perante essa energia de conflito. A densidade não escapa ao detetor energético mais alto.
Tudo o que temos que fazer é rejeitar o conflito dentro de nós, e afastarmo-nos de pessoas que insistam em propor conflito. Qualquer tipo de conflito. Essa é uma forma incrível de manter uma frequência vibratória alta. E quanto mais alta a nossa frequência vibratória, maior o nosso canal, maior a nossa Conexão e mais alto conseguimos subir, para nos encontrarmos com a energia mais alta do Céu.
Sempre à procura da Grande Luz. 
Alexandra Solnado

19/10/2016

Encomende a sua vela Anjos Atlantes


Terapia Arolo Tifar


Ciclos

A nossa vida é feita por ciclos. A Natureza tem os seus ciclos, o ser humano tem os seus ciclos, todos os animais, todas as plantas têm ciclos. Qual é a grande diferença entre os ciclos da Natureza e os ciclos do ser humano?
A diferença é que nós, quando somos chamados a mudar de ciclo, achamos mesmo que podemos recusar. O ser humano acha mesmo que pode dizer "Não" quando a vida pede mudança.
- "Mas isso agora não dá jeito nenhum. Espera mais um bocadinho. Preciso de pensar. Sim, mas..."
Eu adoro o "Sim, mas...". Quando estou a dar formação às terapeutas do Projeto, digo sempre: Cuidado, prestem atenção. Quando vocês estão a dizer alguma coisa e a pessoa responde:
- "Sim, mas..." - ela está a dizer:
- "Não".
- "Sim, mas..." - é:
- "Não".
O Pólo Norte e a Antártida são sítios de natureza bruta, lá não há toque de homem e é um local muito importante para conseguirmos perceber os ciclos de uma forma natural. O gelo e o degelo acontecem de 6 em 6 meses. E a cada mudança, os animais iniciam jornadas incríveis de dezenas de milhares de quilómetros. No Ártico são 18 milhões de pássaros, ursos, baleias, etc. Aquilo tudo se transforma de 6 em 6 meses. Há uma andorinha, andorinha-do-mar-ártica, que pesa 100 g e que migra anualmente da Gronelândia até à Antártida. A distância é de mais de 70 mil quilómetros! Se eu dissesse a qualquer ser humano que ele tinha que apanhar o avião, e andar 70 mil quilómetros por ano...
- "Ah, mas não posso, eu não tenho dinheiro, e não posso deixar a casa... ainda agora comprei um plasma!"
Os pássaros não discutem se vão em low cost, nem argumentam:
- "Olha desta vez eu não vou, vou ficar cá porque não dá jeito nenhum, arranjei um emprego..."
Eles fazem o que têm que fazer. Porque sim. E é aqui que está a questão. Eles não discutem, não argumentam, nada. Eles fazem, eles só fazem. Eles sabem que "as coisas são o que são" e que temos que fazer o que temos que fazer. Os pássaros sabem que se não voarem 70 mil quilómetros para iniciar um outro ciclo, a vida deles vai ficar muito difícil. Durante 6 meses no Ártico não há comida, não há condições. E eles sabem disso, por isso vão. O ser humano sabe que tem que mudar porque senão a vida vai tornar-se muito difícil. Mas mesmo assim, não vai. Fica.
Se olhássemos para a nossa vida como olhamos para a Natureza... lá, todos fazem o que têm de fazer... e ninguém reclama. A Natureza, os animais sabem que "as coisas são o que são", e agem em correspondência. Se nós conseguíssemos olhar para a nossa vida e perceber que "as coisas são o que são", com certeza que evitávamos 80% dos problemas que temos.
Não lhe estou a pedir que olhe para a sua vida agora, como ela está agora, e deixe estar porque "as coisas são o que são". Não é disso que eu estou a falar. Não estou a falar das coisas que você pode mudar. Essas, você vai lá e muda. Estou a falar das que não pode mudar, e que não aceita que não pode. Estou a falar das que realmente "são o que são". Como os ciclos da vida.
A vida de muita gente está um caos precisamente porque as pessoas não aceitam que "as coisas são o que são". E uma das coisas mais incríveis é quando vemos pessoas a bloquear a sua vida toda à espera que alguém mude.
- Eu vou escolher fazer assim, porque ela ainda vai mudar!
- Ele ainda vai perceber que eu tenho razão!
Se aquela pessoa está assim, e ainda não mudou, que direito tenho eu de ir lá e escolher por ela? Se aquela pessoa não vai mudar, eu tenho duas hipóteses. Ou fico ali ou vou-me embora. Mas não posso fazer escolhas na minha vida a contar que ela vá mudar. Eu não tenho esse direito.
Porque é que as pessoas ficam doentes? Porque seguram o que está a ir embora. Porque querem manter um ciclo que já terminou. A pessoa continua a querer manter a sua vidinha toda compartimentada, toda controlada. Ela já sabe o que vai fazer hoje, já sabe o que vai fazer amanhã, já sabe o que vai fazer este mês, já sabe o que vai fazer este ano, já sabe o que vai fazer esta vida. E chega uma altura em que acaba um ciclo, a vida começa a andar e não há nada a fazer.
Jesus dá-nos a máxima inspiração para que consigamos aprender a sentir os sinais de mudança e a deixar-nos ir. E mais. Para que gostemos da experiência. Fluindo no rio da vida, vamos mesmo ter que aprender a ir com a corrente, porque chega uma altura que é mesmo para ali que a vida vai. E esta nova energia da Era de Aquário que está a descer é tão forte, que ou vamos... ou vamos.
Só há duas hipóteses, ou vamos contrariados a tentar segurar-nos em todos os troncos para tentar atrasar mais um pouco, e ficarmos todos partidos e doentes nesse processo, ou vamos aprender a fluir com o rio e acreditar que a vida só nos leva para onde tem que levar. Mesmo que tenhamos no caminho experiências mais difíceis, para desbloquear e ficarmos mais leves para a viagem. Sempre acreditando que "as coisas são o que são" e que já que vamos ter de descer o rio, quanto mais nos conseguirmos divertir nessa jornada melhor. E quando o rio desaguar no mar, eu posso estar de duas formas, ou estou feliz e contente porque aprendi a divertir-me com as aventuras do caminho, ou vou estar toda partida, incapacitada para me render ao mar. A escolha é minha.
Por isso, cheguei à conclusão nestes anos de que nós na realidade - e olhando as coisas de uma forma muito resumida - só viemos à Terra fazer uma coisa. Utilizar o nosso livre-arbítrio para evoluir ou não evoluir. Por isso, em última análise, o meu livre-arbítrio não tem a ver com voos de 70 mil quilómetros, como vou ou não vou, em que avião é que eu vou, nada disso. Porque quando chega a hora de ir, eu vou mesmo ter que ir, e isso já está claro. Agora a grande escolha é: vou a bem ou vou a mal, isto é, vou escolher evoluir ou vou escolher não evoluir. E a qualidade da caminhada vai ser uma consequência direta dessa minha escolha. 
Alexandra Solnado

12/10/2016

Resistência

É resistente uma pessoa que coloca muita força nas coisas... Pode ser nas suas ideias, pode ser nos seus objetivos, pode ser nas suas ações, pode ser nos seus relacionamentos, pode ser na sua sensação de que tem razão, seja no que for. Uma pessoa que põe muita força numa coisa é uma pessoa resistente.
Só que existem pessoas que insistem muito numa coisa porque sentem que é mesmo verdade, têm intuição de que é verdade e depois o tempo até prova ser verdade. Isso não se chama resistência. Chama-se convicção. Convicção é quando nós intuímos uma coisa, e vamos contra tudo e contra todos para mostrar a nossa verdade.
Ter resistência não é insistir no que se intui. Ter resistência é quando a própria vida está a dizer-me que não dá certo. A própria vida, as circunstâncias, as pessoas, estão a tentar mostrar-me que aquilo onde eu estou a pôr tanta força não funciona. Tudo indica que não é por ali, a própria vida não flui por ali, mas essa obsessão inconsciente de fugir do medo é tão intensa, que a pessoa insiste.
Normalmente a pessoa coloca a sua maior força, ativa a sua obsessão, no oposto do seu medo. No oposto do que doeu noutra vida. Se a pessoa tem medo de uma coisa, o normal é insistir, colocar força no oposto, para não ter que encarar o medo.
Imagine que essa pessoa, numa Vida Passada, abusou da autoridade para com os outros, foi déspota, violenta e cruel. Na vida seguinte, teve que vivenciar a consequência dessa energia. Viveu e morreu sozinha, sem família, sem ninguém. Nesta vida, o pavor da solidão é tão grande, que está sempre rodeada de gente, sempre a insistir na presença dos outros. Coloca força nisso, nessa dependência. Vive a vida dos filhos, está sempre pronta a ajudar, a opinar. Não haveria nenhum problema se na altura em que a vida pede um pouco de recolhimento, ela aceitasse. Mas não. Até nessas alturas ela está acompanhada, seja de quem for. Essa resistência vai fazer com que um dia as pessoas se cansem. E se afastem. E ela vai, fatalmente, ter que encarar o encontro consigo própria. Só que de uma forma mais violenta. Ou porque morre o marido, um animal de estimação fica muito doente, um filho vai viver para o estrangeiro. Esse é resultado da resistência.
Imagine aquele jogo da corda, em que há pessoas dos dois lados, cada uma a puxar para o seu. Ganha quem tiver mais força e fizer a corda pender para a sua equipa. Quanto mais resistente uma pessoa é, mais ela puxa a corda. O que ela não sabe é que do outro lado da corda está a vida, está o Universo. E por mais que puxe, por mais força que tenha, ninguém ganha à vida, ninguém ganha ao Universo. Por isso, mais cedo ou mais tarde essa pessoa vai-se quebrar. Ela não é flexível, ela não consegue ver o outro lado da questão. O outro lado da corda. Ela só consegue ver o seu.
E porquê esse comportamento? Porque como ela quer fugir da dor, ela só vê o lado que dói menos. Mesmo depois de todas as evidências, ela não cede.
A questão que se põe aqui é: isso é resistência ou convicção? A pessoa está a intuir uma verdade e está a insistir para conseguir prová-la, está a andar por um caminho improvável para chegar a algum sítio que ela intui ser verdade? Ou é uma insistência absolutamente estéril e kármica, em que a pessoa só faz força, só faz força, porque sabe que se sair dali vai ter que encarar a dor?
Se for esse o caso, é natural que a vida, mais cedo ou mais tarde, vá fazer essa pessoa sair dali e encarar tudo o que tiver que encarar.
Como ouvi certa vez:
- "A violência é proporcional à resistência." 
 Alexandra Solnado

16/09/2016

Foco no outro...

A nossa civilização passa por uma fase muito difícil. A maior parte das pessoas já se desencantou com as religiões, com os intermediários que supostamente sabem tudo e que, ao não olhar para cada pessoa individualmente, massificam. A era de Aquário, esta nova era que está a aproximar-se, é a era que nos ajuda a vibrar por "somos todos diferentes, somos todos especiais", contrariamente à era passada, de Peixes, em que a vibração era sustentada para que cada indivíduo fizesse parte das massas. As pessoas hoje em dia cada vez mais querem sentir-se especiais, sabem que não são iguais aos outros e não querem um tratamento espiritual massificado. Por isso, quando entendem a sua singularidade e percebem que vão ter que parar de fazer o que todos fazem, pensar como todos pensam, e ir atrás da sua individualidade, começam a interiorizar. Só que quando tentam entrar dentro de si próprias, fechar os olhos para sentir a sua energia - espanto! - lá dentro é escuro, triste e pesado. Há inclusivamente pessoas que fecham os olhos e se sentem mal, sentem um peso, sentem um breu, sentem um frio, e isso não é mais do que memória de Vidas Passadas. Memórias de lá de trás, onde as coisas não correram muito bem. Porque na realidade quando encarnamos, trazemos essas memórias todas.
Se eu numa vida morri numa fogueira, queimada, com uma raiva tremenda e uma grande sensação de injustiça, quando eu nascer vou nascer com revolta e com uma sensação horrível de injustiça. Quando fechar os olhos para meditar, o que vai acontecer? Vou encontrar o quê, quando tentar aceder à emoção que mora no meu peito? Agora, imagine o acúmulo de memória de várias, várias, várias, muitas vidas? Como não limpamos, dentro de nós fica tudo cada vez mais pesado, escuro e desagradável. E a maior parte das pessoas, quando sente o peso, o que faz?
Em vez de entender que precisa de limpar...
Em vez de compreender que o que ali está é a sua própria energia, o acúmulo da vibração das suas próprias escolhas, e que é preciso encarar e aprender com os erros... e limpar...
Em vez de ativar, deixar vir, abrir o alçapão da memória para que as coisas venham... para limpar...
Não.
As pessoas vão para fora delas próprias. E permanecem fora.
E o que quer dizer ter o foco fora? Em vez de a pessoa encontrar a sua essência para poder ser quem é, a pessoa acaba por agir e pensar em relação ao que os outros esperam dela. Até mesmo desenvolver gostos próprios, por exemplo, fazer o que os outros fazem, o que os outros acham bem.
E o facto de esta nossa sociedade estar cada vez mais globalizada faz com que não haja muita escolha, uma pessoa acaba mesmo por fazer o que todos os outros fazem, e lá se vai a sua singularidade, a sua unicidade.
Imagine um local onde toda a gente vai. Está cheio de gente. Todos escolhem ir àquele sítio naquele dia. As pessoas não fazem coisas diferentes. Cada vez mais as pessoas fazem as mesmas coisas. Para não terem que pensar muito. Para se integrarem.
E consoante não vão fazendo coisas novas, diferentes, também não vai havendo coisas diferentes para fazer. Então, por exemplo, uma pessoa está sozinha, e em vez de aproveitar essa noite para meditar, para estar consigo, ler um livro, ver um filme, pensar na vida, fazer os seus lutos talvez, fazer alguma Meditação emocional para poder aceder às suas dores e limpar, não, liga para os amigos e vai ao cinema. Ou seja, as pessoas que não conseguem ficar sozinhas nem sequer conseguem iniciar os seus processos evolutivos.
E quanto mais o tempo vai passando com este foco no outro, mais vazia vai ficando a sua energia. E consoante a energia vai ficando vazia, também a pessoa vai começando a não querer estar consigo própria... A pessoa depende tanto dos outros que não otimiza o seu universo. Chega uma altura que já nem sequer sabe do que é que gosta. É um ciclo vicioso, porque quanto menos ela sabe quem é, mais quer a presença dos outros. E quanto mais quer a presença dos outros, menos fica em contacto com quem é.
Existe uma teoria que diz que a cada hora que passamos com os outros devíamos passar duas horas connosco. Pode ser até um exagero, mas imaginando o oposto, a cada duas horas com os outros, passávamos uma hora connosco? Podia ser a solução.
Quando a pessoa insiste em focar no outro, o que é que vai acontecer? A vida vai começar a trazer circunstâncias para obrigar a pessoa a ficar sozinha. Se ela não entender o propósito, se não entender esta teoria - se não entender que quando a vida nos pede para ficarmos sozinhos é mesmo para ficarmos sozinhos -, ela vai começar desesperadamente a procurar os outros, desesperadamente a querer estar com os outros, e deixa de fazer o seu processo de individualização energética. 
 Alexandra Solnado

08/09/2016

Dá a Outra Face...

Quando alguém te agredir, quando alguém te magoar, dá a outra face.
Uma das coisas mais completas, ao nível evolutivo, que se pode fazer na Terra é manter a energia. Isto é: manter a frequência vibratória de quem eu sou, do que venho cá fazer, do que eu tenho de limpar, do que eu tenho de curar em mim, na minha Alma. A energia da minha Alma manifestada na matéria.
Todas estas coisas são coisas que eu venho fazer. Quando alguém me chateia, quando alguém me agride, e vou lá "dar o troco", como se costuma dizer, eu estou a desistir de todo este trabalho energético que tenho estado a fazer. E porquê? Porque eu desço à energia da pessoa. E a partir do momento em que eu desço à energia da pessoa, a minha energia fica igual à dela. E se eu não gostei da energia dessa pessoa que me agrediu, agora estou igual a ela. Eu deixo de conseguir manter a minha energia. Quanto mais tempo eu consigo manter a minha energia, mais forte, mais consolidada ela fica, e, consequentemente, mais difícil é sair dela.
Por isso, geralmente, as pessoas que "fervem em pouca água" são pessoas que não têm uma energia própria trabalhada. Essas pessoas deviam dedicar-se mais a manter a sua própria energia.
E como é que se mantém a nossa energia?
Uma das respostas mais importantes a essa pergunta é: fazendo coisas de que se gosta, que têm a ver connosco. Ter um hobby prazeroso, ter um universo interior rico, povoado de interesses diversos, tais como, arte, criatividade, natureza, é um bom princípio para se conseguir manter a nossa vibração energética alta. Manter uma mente aberta e nunca, jamais, julgar. Nem os outros, nem a nós próprios. Considerar que cada um de nós foi feito de forma diferente e que a diversidade é o grande dom da humanidade. E, por fim, trabalhar no que se gosta. Isso é fundamental. Quando uma pessoa não gosta de um emprego, é porque esse emprego não tem a sua energia. Essa pessoa provavelmente utiliza 8, 10 ou até 12 horas do seu dia útil a trabalhar, a fazer uma coisa que não gosta, a vibrar por uma energia que não é a sua. Depois é normal que na sua vida pessoal não consiga ir buscar a sua energia original.
Primeiro, porque não pode. Já passou tanto tempo longe da sua vibração que já não a sabe evocar. Segundo, porque não quer. Corre o risco de se apaixonar pela sua própria vibração, e depois vai ser muito mais difícil voltar no dia seguinte a trabalhar, tendo de se afastar da sua energia mais uma vez. Assim, as pessoas que trabalham em locais de que não gostam têm a tendência de "encaixar" permanentemente uma energia estranha, nunca voltando "para casa" energeticamente. A determinada altura já nem sabem do que gostam, já nem sabem o que as faz feliz. Esse nunca voltar "para casa" faz com que as pessoas fiquem deprimidas, ansiosas, tristes e sem energia sem saber porquê.
Na realidade é porque a sua energia original não está a ser ativada, não está a ser mantida. E essa manutenção da nossa energia original tem a ver com todas as nossas escolhas na vida. Diariamente, a cada hora, a cada minuto. Sempre a escolher. 

Alexandra Solnado

06/09/2016

Discurso de Nelson Mandela como Presidente Eleito de Sudáfrica (1994)

Nuestro miedo más profundo no es que seamos inadecuados.
Nuestro miedo más profundo es que somos poderosos sin límite.
Es nuestra luz, no la oscuridad lo que más nos asusta.
Nos preguntamos: ¿quién soy yo para ser brillante, precioso, talentoso y fabuloso?
En realidad, ¿quién eres tú para no serlo?
Eres hijo del universo.
El hecho de jugar a ser pequeño no sirve al mundo.
No hay nada iluminador en encogerte para que otras personas cerca de ti no se sientan inseguras.
Nacemos para hacer manifiesto la gloria del universo que está dentro de nosotros.
No solamente algunos de nosotros: Está dentro de todos y cada uno.
Y mientras dejamos lucir nuestra propia luz, inconscientemente damos permiso a otras personas para hacer lo mismo.
Y al liberarnos de nuestro miedo, nuestra presencia automáticamente libera a los demás.

21/04/2016

O Chamamento

A vida chama-te. A vida chama-te para saíres desse marasmo em que te meteste. A vida chama-te para novas e grandes aventuras. Só tens de dizer sim. Só tens de aceitar o compromisso de honrar o que vieste fazer à terra, que é seres quem tu és.

Desde que tu consigas em todas as ocasiões Ser, o resto far-se-á por si. Anda ver a vida. Sai desse casulo, desse mar de pseudoconforto emocional a que te votaste. «Se não arriscar, nunca vou perder», pensas tu. E também nunca vais ganhar, digo eu.

Por isso, fecha os olhos, respira fundo, abre as tuas asas e aprende de uma vez por todas que começa em ti o movimento de aprenderes a voar. 

Alexandra Solnado

08/04/2016

Um Dia para Mim

Queria ver-te sorrir. Queria que cantasses para mim. Queria que me dedicasses um dia só a mim. Para me ouvir, para me sentir. Principalmente para me sentir. Queria que me dedicasses um dia a mim, sem tristezas, sem lamúrias. Um dia só de energia. Energia de amor.

Queria que me sentisses, calma e descompassadamente. Como um ritmo alegórico de luz. Ficavas assim, quieto, só a sentir, e devagarinho deixavas-me entrar. Eu entrava, primeiro no peito, e aí começarias logo a sentir o meu amor.

Depois, esta energia ia entrando em cada pedacinho escondido da tua essência, do teu corpo, da tua energia. E daí iria surgir a tua própria luz. E depois de me teres dedicado um tempo, eu iria brilhar em ti mais do que nunca.

E findado o dia que me ofereceste, eu iria devagar saindo de ti, mas deixava-te ali, quieto, a vibrar por mim. E eu, aqui de cima, ficaria feliz por ter conseguido, através de ti, levar um bocadinho mais de luz à terra.

Alexandra Solnado

30/03/2016

Sensibilidade

Activa a tua sensibilidade. Activa a tua máxima sensibilidade. Para que percepciones tudo ao teu redor. Para que percebas os sinais. Para que entendas que os sinais não são visíveis, pois acontecem principalmente no teu sistema energético.

Percepciona tudo com a tua máxima sensibilidade. Chora, se for preciso, mas chora de emoção, nem sempre o choro é de dor. Activa a tua máxima sensibilidade para compreenderes o que está a acontecer. Porque o que está a acontecer está para além das palavras, dos sons, das formas. O que está a acontecer é energia pura.

Activa a tua máxima sensibilidade. Aceita-a. Ser sensível é um dom. E quando te reconheceres como ser sensível, só nessa altura, vem cá acima. Recebe a minha energia como uma bênção. E vais ver que a partir daí a vida vai deixar de ter mistérios. 

Alexandra Solnado

29/03/2016

Subir

Ouve os sinos a tocar. Ouves? Eles estão a chegar, para anunciar que já estás preparado para a próxima jornada. Para o próximo plano. Para o próximo patamar. Não, não vais morrer. Vais apenas aí, nessa vida, subir de nível. Subir de frequência.

Todas as tuas células estão a vibrar mais depressa, fruto das experiências que tens tido e da consequente purificação que tens sofrido. O mundo energético está pronto para te fazer subir, lá para o alto, a nível de frequência vibracional. E lá em cima, talvez até te seja mais difícil viver, visto continuares aí em baixo, no quotidiano da matéria. Mas esse é o desafio. Uma conduta energética exemplar.

Não ajeites as coisas só porque ficas mais confortável. Encara os teus medos. Não tentes controlar os acontecimentos. Não controles as pessoas, não manipules. Nunca faças nada de que não te orgulhes. Estes são os meus conselhos de sábio ancião para que possas viver aí em baixo de uma maneira espiritualmente saudável.

E, mais do que tudo, encontra a tua essência. Torna-a uma prioridade da tua vida. Fala com ela e ouve o que ela quer. E se começares a perceber que ela te faz feliz, avança. Não tenhas medo. Pode ser uma das raras ocasiões em que te é dada a conhecer a tua alma. 

Alexandra Solnado

16/03/2016

O que te move?

Qual é o teu compromisso? Com quem é o teu compromisso? O teu compromisso é com o teu ego, que te pode dar as coisas que tanto aprecias como dinheiro e bens materiais? É com ele o teu compromisso? É por isso que corres? É isso que te move?

Ou é com a tua alma? É por ela que vives, é a ela que escolhes a cada minuto da tua vida… Escolhes essa paz, essa tranquilidade, essa sensação de que tudo está no seu lugar? Por mais que doa, por mais difícil que seja, sabes que é por ela que aceitas viver a realidade dos teus dias, é por ela que rejeitas a ilusão e procuras a verdade. … Sempre a verdade.

Com qual deles é o teu compromisso? Com a tua mente, que quer que tu acredites que tudo vai ficar bem, desde que ignores a dor diária do teu peito… Ou com a tua essência, que pede que chores a dor hoje para que amanhã fiques realmente melhor… verdadeiramente bem.

Com qual é o teu compromisso? Com o teu eu externo que quer roupas caras, carros e casas invejáveis e uma posição social sólida… Ou com o teu eu interno que apenas quer amor, apenas quer amor e apenas quer amor… O amor incondicional que envio aqui de cima, e que quando toca o teu coração, fá-lo ficar marcado para sempre?

Com quem é que te comprometes realmente? Eu nunca vou criticar essa escolha, por pior que pareça, eu respeito a tua escolha, respeito sempre e eternamente todas as tuas escolhas. Mas quero saber. Só quero saber. Qual é o teu compromisso?

Alexandra Solnado

09/03/2016

Risco

Maiores riscos podem atrair as maiores recompensas. Cada risco que corres tanto pode ser a tua glória, como pode ser o teu fracasso. Depende de como encaras esses riscos. Se avançares de fora para dentro, numa perspectiva materialista do risco – do que ele te vai trazer –, se encarares o risco com controlo, a rever antecipadamente todos os benefícios que daí advirão...

Se avançares com a mente embrenhada no resultado, naturalmente que nada vai acontecer, visto que colocaste a tua energia não na acção em si, mas no seu resultado. O foco está no futuro, portanto. Esse futuro não te pertence e não gosta que o pressionem, que o prevejam, que o controlem. E como a tua própria perspectiva em relação aos resultados é alta, quando a realidade piorar os resultados, eventualmente irás desiludir-te.

Olhando por outro prisma. Quando arriscas porque tens uma grande inspiração; quando realmente vem de dentro; quando estás no presente e a vida te pede para que arrisques... Quando estás tão centrado que não consegues conceber fugir do risco... Quando compreendes que a sociedade em que vives e os homens que a compõem não devem viver nem mais um minuto sem essa tua realização...

Quando, e apesar do risco não ser tão grande assim, tens vontade de arriscar, por nós, povo do céu, para que cheguemos melhor às pessoas...Se o teu arriscar abrir caminhos, iluminar almas, confortar corações, der sentido à vida, emocionar as pessoas, e principalmente, te fizer feliz... Avança. Está na hora. Tudo se conjuga e harmoniza. Arrisca. Sempre foram os bons e grandes riscos que construíram as grandes pontes para o futuro.


Alexandra Solnado

24/02/2016

Fragilização

Se estás triste, fica triste. Aproveita. Se te apetece chorar, chora. Aproveita. Não é todos os dias que consegues alcançar esse estágio de fragilização. E a fragilização é soberba. Faz-te reavaliar as coisas, as relações. Faz com que te ponhas em causa. Faz reacender a chama da sensibilidade absoluta, lágrima ao canto do olho, pronta para saltar.

E essa sensibilidade é a tua grande arma. É com ela que vais receber as intuições, ordens cósmicas para avançar. Sem essa sensibilidade e essa fragilização, a tua vida fica no plano mental, e o teu percurso energético fica anulado. Essa tristeza é bem-vinda. Faz parte do ciclo das fragilidades. E esse ciclo tem de ser respeitado.

Há dias em que acordas bem e outros em que acordas mal. É um ciclo alternado e dual, sem fim, onde vais trabalhando a tristeza, chorando, fazendo os teus lutos particulares, para quando virar o ciclo e vier a alegria, esta ser verdadeira, grandiosa, limpa e generosa. Respeita os ciclos. Respeita a tua tristeza assim como respeitas a tua alegria. E fica sabendo que os homens que respeitam os ciclos são muito bem-vindos no céu. 

Alexandra Solnado

17/02/2016

Medo

Tu queres, mas tens medo. Por um lado queres, por outro, tens medo. Tens medo do risco, tens medo do mergulho rumo ao desconhecido. O que deves fazer, então? Primeiro que tudo: Perceber porque é que queres. Porque é que tens necessidade de que este desejo se concretize. É porque queres ser aceite? É para te sentires mais seguro? É para seres mais feliz? Para fazeres desaparecer essa insatisfação?

Pensa: não há nada que venha de fora que te possa trazer felicidade plena. O segredo é: sempre que desejares fazer algo porque te sentes mal, arranja maneira de te sentires bem. Arranja forma de ficares melhor. Medita, faz terapia, vem cá acima, chora, faz qualquer coisa para internamente te sentires bem.

Depois… depois que tiveres melhorado, que te sentires equilibrado e feliz, pensa: «Ainda quero avançar com esta questão?» Nessa altura já escolheste. Se a resposta for negativa é porque o que tu querias era uma acção de fora para melhorar internamente. É claro que não ia resultar, pois estavas a fugir, não irias ao fundo da questão.

Ao obrigares-te a ficar bem com meditação, interiorização, o que quer que seja, estás a validar um dos mais altos preceitos do céu. Tudo se cura de dentro para fora, do interior para o exterior, e não o contrário. Se a resposta for «não», livraste-te de uma acção estéril, que não iria servir-te para nada, a não ser para fazer-te perder tempo.

Mas se a resposta for «sim», se, apesar de já estares bem, ainda desejas avançar, aí o caso muda de figura. Trata-se de uma intuição. Trata-se de uma comunicação com o céu. Trata-se de algo que confere com a tua energia original. Podes avançar, pois por mais difícil que seja essa jornada, ela nunca te afastará do teu caminho original, pelo contrário, irá participar no enriquecimento da tua vida interior. 

Alexandra Solnado

03/02/2016

Uma porta fechada

Quando uma porta se fecha, só a irás sentir a fechar-se se estiveres à frente dela. Se estiveres ali, especado. Obstinado. Uma porta só se fecha com ruído e perda para quem só vê essa saída, e mais nada.

Para quem está cá em cima, elevado… Para quem vê as coisas com o distanciamento que o céu promove, para quem sabe que tudo o que acontece de mal é para vos fazer mudar de rumo… essas pessoas não sentem que a porta se fechou. Sentem apenas que não é por aí. Ou há outra porta, algures, e é só procurá-la… ou não está no tempo dessa porta se abrir, e é só aprender a esperar.

Às vezes as pessoas ficam tão obstinadas em tornar a abrir uma porta que se fechou, que não vêem que mesmo ao lado há um portão incomparavelmente maior a abrir-se. Olham para o que se fecha, e são incapazes de desviar o olhar para o que se abre.

Distância. O segredo é ganhar distância. Distância para ver o panorama das oportunidades e das impossibilidades. Distância para ver os dois lados das coisas. Distância da terra para estar aqui no alto, mais perto de mim. 

Alexandra Solnado


27/01/2016

A Vida é uma dádiva

e considerares que nada, absolutamente nada é teu, se considerares que quando vens à terra não tens nada e quando te vens embora da terra não trazes nada…Se considerares que nada é teu por direito, que tudo o que te chega às mãos é uma oferta que a vida te faz, vais começar a olhar para a vida de outra maneira.

Por exemplo: Se pensas que algo te vai acontecer e esse algo não acontece… Se esperas que algum assunto se encaminhe em determinado sentido e o resultado é diferente do que esperas... Se queres as coisas de uma determinada maneira e as coisas teimam em acontecer de outra… Se achas que uma pessoa vai reagir de uma maneira e ela reage de outra ou querias que ela fizesse uma coisa que não fez...

É claro que ficas desiludido. Não era assim que esperavas que as coisas se desenvolvessem. Mas há aqui uma questão que te quero colocar. Se nada nem ninguém é teu, como podes querer? Como é que pensas que podes manipular as coisas a teu bel-prazer? Porque é que achas que as coisas vão ser da forma que te dá mais jeito?

É a vida, amigo, é a vida quem te dá tudo. Absolutamente tudo. A vida dá-te tudo, desde o ar que respiras até à roupa que vestes, os filhos que tens, os amigos, a tua educação, dinheiro, emprego, relações. Já reparaste na quantidade de coisas e pessoas que a vida já te deu? Porque é que ficas sempre a olhar para o que não tens? Porque querias ter. E querer é ego.

Achas-te no direito de ter um certo número de coisas, mas em nome de quê? Quem tas deu? Quem te disse que eram tuas? Foi o teu ego que te encheu a cabeça com a ilusão de que tens direito a tudo. Faço-te uma proposta. Esquece tudo. Fica a zeros. Considera que não és dono de nada. De absolutamente nada. Tudo é da vida. E agora, devagar, começa a percepcionar todas as coisas que a vida já te deu. Tudo o que tens recebido.

Começa a ver, uma a uma, cada coisa que a vida se disponibilizou a oferecer-te, cada coisa, cada pessoa, cada emoção. E tenta sentir a gratidão por tantas coisas já recebidas. Deixa essa gratidão crescer no teu peito. Deixa que ela invada com a sua frequência excepcional a tua energia. E nunca mais vais ver a vida da mesma maneira.

Alexandra Solnado

20/01/2016

O Novo

Há uma velha estrutura a pesar. A pesar muito. Não te deixa avançar. Não te deixa evoluir. Essa estrutura é o passado. Quem foste no passado, o que sentias no passado, mas, principalmente, o que pensavas no passado.

Todo aquele acúmulo de conceitos, de julgamentos, de vitimização. Todo aquele desfiar de culpa, de medo, de ressentimento. Todo aquele peso que não confere com a pessoa que és hoje, mas que ainda aí está, prestes a explodir e a fazer valer os seus valores.

Livra-te do passado. Hoje já não és quem eras antes. Hoje já não és quem eras há cinco minutos. Tudo está a mudar tão depressa agora. Porque é que não aproveitas? Tenta desprender-te. A cada pressentimento, a cada acção, a cada situação, investe nessa nova pessoa na qual te estás a tornar, com nova consciência, com novos valores, com nova forma de pensar. Com nova essência.

Sê quem és, hoje. Pode não conferir com o teu passado. Não faz mal. Estamos na era da mudança. Até um dia em que acordes, olhes ao espelho e vejas o ser absolutamente luminoso em que te tornaste. 

Alexandra Solnado

13/01/2016

Oportunidades

Em rigor, todos os homens são iguais aos olhos de Deus. Todos obtêm a mesma benevolência, a mesma tolerância e as mesmas oportunidades. Todos recebem sinais. Todos têm oportunidades de êxtase, visões, informação espiritual e cura. Todos. Sem excepção.
Mas uns aproveitam. Aceitam. Comprometem-se. Querem evoluir e colocam-se ao serviço da evolução. Escolhem a luz. Acima de tudo. Com a sua alma. Com o seu Ser. Estes, naturalmente estão mais próximos de mim. Não estou a dizer que são melhores ou piores. Que são isto ou aquilo. Eu não julgo. Só observo e ajudo.

Aquela frase que se diz aí em baixo, «Quando o aluno está pronto o mestre aparece», não podia ser mais verdadeira. Aos que aceitam, eu ajudo, incentivo e abençoo. Aos que rejeitam, eu entristeço-me, mas espero. Sei que haverá o dia do discernimento, em que vão acordar de séculos de inacção e medo, e vão finalmente olhar para mim. Vão finalmente escolher a luz.

E a esses eu agradeço profundamente, pois são esses que semeiam a elevação da energia da terra para que os outros possam compreender. A esses eu perdoo tudo, pois o compromisso é louvável e faz desaparecer as hesitações. 

Alexandra Solnado

06/01/2016

Sinais

Há muitas pessoas que pensam que a vida funciona por sinais. Se as coisas correrem bem, se fluírem, é para serem feitas. Se não fluírem, há que abandonar a tarefa. E há muitas pessoas que não ligam nenhuma aos sinais. Depois, quando percebem que não há coincidências, começam a tentar «ler» a vida. Através dos sinais, é claro.

Mas essa leitura ainda é muito rudimentar. «Se tudo der certo, avança. Se houver obstáculos, recua.» E utilizam essa fórmula para tudo. E como estão à disposição dos sinais da vida, pensam que o ego está dominado. Puro engano.

Se a vida fosse assim facilmente «legível», para quê darmos tanta importância ao Eu Superior e à Essência? É que só estes vos podem responder às vossas questões mais profundas. Tudo o que não seja o Eu Superior e a Essência a responder, será respondido pelo ego. E, consequentemente, não irá dar certo.

Por isso, pensa assim: Eu tenho de fazer uma coisa, e essa coisa exige um grande compromisso da minha parte. Por isso, a vida vai-me apresentar variadíssimos obstáculos, no sentido de testar o meu compromisso. Imagina se nesta altura tu desistes por achares que os obstáculos são um sinal para recuar. Percebes porque não é tão simplista?

E agora perguntarias: Então como saber quando os obstáculos são uma armadilha para testar o meu compromisso, e quando são sinais de que não vai dar certo? Como saber? O Eu Superior. Esta é a resposta. Só ele poderá dizer o que fazer. Só ele poderá indicar os parâmetros dessa iniciativa.

Se não consegues ainda conectar com o Eu Superior, utiliza a tua intuição. Nunca a dimensão mental. Nunca o ego. Agora que já te expliquei os fundamentos das coincidências e dos sinais, deixa-me dar-te um beijo na testa para poderes ficar em paz. 

Alexandra Solnado

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