A minha maior tristeza é quando as pessoas confundem tudo. Confundem
devoção com obrigação. Confundem karma com pecado. Confundem medo com
austeridade. Quero dizer que nunca exigi o que quer que fosse de
ninguém. E quem disser o contrário, mente.
Quem disser que fui eu que defini obrigações, quem disser que fui eu que
incentivei a proibição dos pecados, não está a ser correcto com a ordem
dos acontecimentos. Eu só falei acerca de conceitos. Falei de
liberdade, falei da ignorância, falei de transcendência. Falei das
hostes, da morte e da falência dos estados. Falei da pungência e da
eloquência. Falei da morte do ego e da vida da alma. Falei da distância,
do compromisso e da abundância.
Nunca disse o que quer que fosse acerca de obrigações, proibições,
vergonha, inferno ou castigo. Nunca disse nada que tolhesse a alma
humana. Só fiz realçá-la, exuberá-la e enaltecê-la. Quando põem na minha
boca afirmações que diminuem o ser humano, sinto-me triste, fútil e
subjugado. Dou por mim quase a pensar que não valeu a pena. Quando se
servem de mim para maltratar, castigar, entristecer, quando utilizam o
meu nome para escamotear desejos próprios e vãos, sinto vontade de
gritar que não é assim.
Por isso é que eu peço: Pensem pelas vossas próprias cabeças. Tirem as
vossas próprias ilações. Se o que vos disserem que eu disse não tiver a
frequência da liberdade, da luz e da clarividência, se o que disserem de
mim não tiver a frequência da vida, do amor e da alma, por favor, não
ouçam. Não deixem que o medo vença. Não deixem que a densidade se
instale.
Nessa altura, venham até cá acima, vão até ao vosso coração, não há nada
neste mundo que vos possa fazer acreditar na densidade. Não há nada
neste mundo que possa tolher a capacidade de as pessoas serem felizes.
Jesus
(Mensagem de Luz / Alexandra Solnado)