O medo prende. O medo trava. Não deixa avançar. Por mais que a pessoa
queira, ela pura e simplesmente não consegue. O medo limita. E o medo é
grande. Gigante. Invade tudo. Destrói. A cada vontade de avançar vem o
medo. Esse amaldiçoado medo. E tudo pára. E tudo bloqueia. E a pessoa
começa a agir em função do medo.
Como tem medo de ir para aqui, vai para ali. Como tem medo de fazer
isto, faz aquilo. Sai do seu caminho original. E a vida começa a ficar
bloqueada. E nada parece dar certo. Nada flui. Parece que o tempo parou.
Parece que tudo perde o sentido. Uma vida vivida fora do seu caminho
original é desprovida de sentido. E como fazer, agora? O que fazer para
desbloquear? O que fazer para libertar?
A resposta é simples, e é só uma. Deixa o medo vir. Deixa o medo crescer
no peito. Deixa invadir tudo, ficar enorme, gigantesco. Quando estiver
grande, grande, pede um tubo de luz, e começa a limpar. O tubo suga o
medo, devagar, vai sugando, vai levando essa imensidão de densidade
kármica. É difícil, eu sei. Mas é mais difícil viver com o medo. Viver
de medo.
E, aos poucos, esse monstro vai começar a passar. As nuvens vão-se
embora, e o sol vai voltar. E, aos poucos, vais sentir uma calmaria, uma
tranquilidade, uma bonança. É nessa altura que vais perceber onde tens
andado, invadido pelo medo, tão longe da luz.
E nessa altura vais perceber que é possível mudar as coisas, vais
perceber que há uma outra vida para ser vivida, mais tranquila, mais
feliz, mais leve. E, fundamentalmente, mais pura e mais iluminada. E
nessa altura vais perceber a alegria da libertação. E vais concordar
comigo que a vida é uma dádiva, e que viver vale mesmo a pena.
Jesus
(Mensagem de Luz, Alexandra Solnado)
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