Fizeste o que devia ser feito. Apesar de tudo, das dificuldades, dos
obstáculos e da tua própria resistência, fizeste o que devia ser feito.
Apesar da tristeza. Sobretudo, apesar da tristeza. Fizeste o que tinhas
de fazer para voltar à tua frequência original, para voltar ao teu
elemento, para voltar a ti. Porque uma pessoa que não está na sua
frequência, que não está no seu elemento, está descentrada, não se foca
no seu centro energético e humanamente pára de viver.
Porque a vida é uma aventura, mas só para quem consegue viver dentro de
si próprio. Até pode ir aos outros, até pode sair de si de vez em
quando. Mas tem de voltar. Tem de saber voltar. E, fundamentalmente, tem
de gostar de voltar. Tem de gostar do que encontra. Porque, se não
gostar, não quererá ficar aí. E quem não quer ficar, foge. E foge para
fora. Para os outros. Para as coisas da matéria.
Não te esqueças de que a matéria é como um filme. Tem luz e cor. Tem
som. Tem movimento. Dentro de ti é escuro, não há movimento e não tem
cor. Mas é subtil e brilha. E a subtileza e o brilho são a chave do céu.
Sempre que focas a tua atenção para fora de ti, e vais atrás do filme,
da vida, estás a ir atrás do movimento, da luz e do som, desces à
frequência da matéria – que, como os filmes, é pura ilusão.
Cá em cima é que está a verdade. Dentro de ti é que está a verdade.
Nesta dimensão aparentemente escura e pesada, está a chave da tua
felicidade. E quanto mais tempo passares nela, melhor vais percebê-la e
mais valor darás ao brilho e à subtileza. Sabes que a matéria é tudo
menos subtil. E daqui a um tempo, quando aprenderes a respeitar essa tua
dimensão interior, quando aprenderes a voltar, vais poder começar a ir.
Para já, fica. Fica em ti. Escolhe-te a ti em detrimento de tudo o
resto. Fica. Fica. E um dia, à força de tanto te conheceres, de tanto te
sentires, vais saber que não há absolutamente mais nenhum lugar para
ir. Porque eu estou aí.
Jesus
(Mensagem de Luz / Alexandra Solnado)
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