Queria que me sentisses, calma e descompassadamente. Como um ritmo alegórico de luz. Ficavas assim, quieto, só a sentir, e devagarinho deixavas-me entrar. Eu entrava, primeiro no peito, e aí começarias logo a sentir o meu amor.
Depois, esta energia ia entrando em cada pedacinho escondido da tua essência, do teu corpo, da tua energia. E daí iria surgir a tua própria luz. E depois de me teres dedicado um tempo, eu iria brilhar em ti mais do que nunca.
E findado o dia que me ofereceste, eu iria devagar saindo de ti, mas deixava-te ali, quieto, a vibrar por mim. E eu, aqui de cima, ficaria feliz por ter conseguido, através de ti, levar um bocadinho mais de luz à terra.
Alexandra Solnado
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