Com um Novo Despertar, existe a necessidade de Evoluir, para isso, pretendo com este pequeno espaço, ajudar a Ajudar! Se tem dúvidas de como podemos ser felizes, da espiritualidade, do pensamento positivo, não tenha medo, é fácil... basta sentir ... aí está a resposta! SENTIR ... O Amor no nosso interior, é a nossa maior ferramenta, o nosso SER! até já...
19/10/2016
Ciclos
A nossa vida é feita por ciclos. A Natureza tem os seus ciclos, o ser
humano tem os seus ciclos, todos os animais, todas as plantas têm
ciclos. Qual é a grande diferença entre os ciclos da Natureza e os
ciclos do ser humano?
A diferença é que nós, quando somos chamados a mudar de ciclo, achamos
mesmo que podemos recusar. O ser humano acha mesmo que pode dizer "Não"
quando a vida pede mudança.
- "Mas isso agora não dá jeito nenhum. Espera mais um bocadinho. Preciso de pensar. Sim, mas..."
Eu adoro o "Sim, mas...". Quando estou a dar formação às terapeutas do
Projeto, digo sempre: Cuidado, prestem atenção. Quando vocês estão a
dizer alguma coisa e a pessoa responde:
- "Sim, mas..." - ela está a dizer:
- "Não".
- "Sim, mas..." - é:
- "Não".
O Pólo Norte e a Antártida são sítios de natureza bruta, lá não há toque
de homem e é um local muito importante para conseguirmos perceber os
ciclos de uma forma natural. O gelo e o degelo acontecem de 6 em 6
meses. E a cada mudança, os animais iniciam jornadas incríveis de
dezenas de milhares de quilómetros. No Ártico são 18 milhões de
pássaros, ursos, baleias, etc. Aquilo tudo se transforma de 6 em 6
meses. Há uma andorinha, andorinha-do-mar-ártica, que pesa 100 g e que
migra anualmente da Gronelândia até à Antártida. A distância é de mais
de 70 mil quilómetros! Se eu dissesse a qualquer ser humano que ele
tinha que apanhar o avião, e andar 70 mil quilómetros por ano...
- "Ah, mas não posso, eu não tenho dinheiro, e não posso deixar a casa... ainda agora comprei um plasma!"
Os pássaros não discutem se vão em low cost, nem argumentam:
- "Olha desta vez eu não vou, vou ficar cá porque não dá jeito nenhum, arranjei um emprego..."
Eles fazem o que têm que fazer. Porque sim. E é aqui que está a questão.
Eles não discutem, não argumentam, nada. Eles fazem, eles só fazem.
Eles sabem que "as coisas são o que são" e que temos que fazer o que
temos que fazer. Os pássaros sabem que se não voarem 70 mil quilómetros
para iniciar um outro ciclo, a vida deles vai ficar muito difícil.
Durante 6 meses no Ártico não há comida, não há condições. E eles sabem
disso, por isso vão. O ser humano sabe que tem que mudar porque senão a
vida vai tornar-se muito difícil. Mas mesmo assim, não vai. Fica.
Se olhássemos para a nossa vida como olhamos para a Natureza... lá,
todos fazem o que têm de fazer... e ninguém reclama. A Natureza, os
animais sabem que "as coisas são o que são", e agem em correspondência.
Se nós conseguíssemos olhar para a nossa vida e perceber que "as coisas
são o que são", com certeza que evitávamos 80% dos problemas que temos.
Não lhe estou a pedir que olhe para a sua vida agora, como ela está
agora, e deixe estar porque "as coisas são o que são". Não é disso que
eu estou a falar. Não estou a falar das coisas que você pode mudar.
Essas, você vai lá e muda. Estou a falar das que não pode mudar, e que
não aceita que não pode. Estou a falar das que realmente "são o que
são". Como os ciclos da vida.
A vida de muita gente está um caos precisamente porque as pessoas não
aceitam que "as coisas são o que são". E uma das coisas mais incríveis é
quando vemos pessoas a bloquear a sua vida toda à espera que alguém
mude.
- Eu vou escolher fazer assim, porque ela ainda vai mudar!
- Ele ainda vai perceber que eu tenho razão!
Se aquela pessoa está assim, e ainda não mudou, que direito tenho eu de
ir lá e escolher por ela? Se aquela pessoa não vai mudar, eu tenho duas
hipóteses. Ou fico ali ou vou-me embora. Mas não posso fazer escolhas na
minha vida a contar que ela vá mudar. Eu não tenho esse direito.
Porque é que as pessoas ficam doentes? Porque seguram o que está a ir
embora. Porque querem manter um ciclo que já terminou. A pessoa continua
a querer manter a sua vidinha toda compartimentada, toda controlada.
Ela já sabe o que vai fazer hoje, já sabe o que vai fazer amanhã, já
sabe o que vai fazer este mês, já sabe o que vai fazer este ano, já sabe
o que vai fazer esta vida. E chega uma altura em que acaba um ciclo, a
vida começa a andar e não há nada a fazer.
Jesus dá-nos a máxima inspiração para que consigamos aprender a sentir
os sinais de mudança e a deixar-nos ir. E mais. Para que gostemos da
experiência. Fluindo no rio da vida, vamos mesmo ter que aprender a ir
com a corrente, porque chega uma altura que é mesmo para ali que a vida
vai. E esta nova energia da Era de Aquário que está a descer é tão
forte, que ou vamos... ou vamos.
Só há duas hipóteses, ou vamos contrariados a tentar segurar-nos em
todos os troncos para tentar atrasar mais um pouco, e ficarmos todos
partidos e doentes nesse processo, ou vamos aprender a fluir com o rio e
acreditar que a vida só nos leva para onde tem que levar. Mesmo que
tenhamos no caminho experiências mais difíceis, para desbloquear e
ficarmos mais leves para a viagem. Sempre acreditando que "as coisas são
o que são" e que já que vamos ter de descer o rio, quanto mais nos
conseguirmos divertir nessa jornada melhor. E quando o rio desaguar no
mar, eu posso estar de duas formas, ou estou feliz e contente porque
aprendi a divertir-me com as aventuras do caminho, ou vou estar toda
partida, incapacitada para me render ao mar. A escolha é minha.
Por isso, cheguei à conclusão nestes anos de que nós na realidade - e
olhando as coisas de uma forma muito resumida - só viemos à Terra fazer
uma coisa. Utilizar o nosso livre-arbítrio para evoluir ou não evoluir.
Por isso, em última análise, o meu livre-arbítrio não tem a ver com voos
de 70 mil quilómetros, como vou ou não vou, em que avião é que eu vou,
nada disso. Porque quando chega a hora de ir, eu vou mesmo ter que ir, e
isso já está claro. Agora a grande escolha é: vou a bem ou vou a mal,
isto é, vou escolher evoluir ou vou escolher não evoluir. E a qualidade
da caminhada vai ser uma consequência direta dessa minha escolha.
Alexandra Solnado
12/10/2016
Resistência
É resistente uma pessoa que coloca muita força nas coisas... Pode ser
nas suas ideias, pode ser nos seus objetivos, pode ser nas suas ações,
pode ser nos seus relacionamentos, pode ser na sua sensação de que tem
razão, seja no que for. Uma pessoa que põe muita força numa coisa é uma
pessoa resistente.
Só que existem pessoas que insistem muito numa coisa porque sentem que é
mesmo verdade, têm intuição de que é verdade e depois o tempo até prova
ser verdade. Isso não se chama resistência. Chama-se convicção.
Convicção é quando nós intuímos uma coisa, e vamos contra tudo e contra
todos para mostrar a nossa verdade.
Ter resistência não é insistir no que se intui. Ter resistência é quando
a própria vida está a dizer-me que não dá certo. A própria vida, as
circunstâncias, as pessoas, estão a tentar mostrar-me que aquilo onde eu
estou a pôr tanta força não funciona. Tudo indica que não é por ali, a
própria vida não flui por ali, mas essa obsessão inconsciente de fugir
do medo é tão intensa, que a pessoa insiste.
Normalmente a pessoa coloca a sua maior força, ativa a sua obsessão, no
oposto do seu medo. No oposto do que doeu noutra vida. Se a pessoa tem
medo de uma coisa, o normal é insistir, colocar força no oposto, para
não ter que encarar o medo.
Imagine que essa pessoa, numa Vida Passada, abusou da autoridade para
com os outros, foi déspota, violenta e cruel. Na vida seguinte, teve que
vivenciar a consequência dessa energia. Viveu e morreu sozinha, sem
família, sem ninguém. Nesta vida, o pavor da solidão é tão grande, que
está sempre rodeada de gente, sempre a insistir na presença dos outros.
Coloca força nisso, nessa dependência. Vive a vida dos filhos, está
sempre pronta a ajudar, a opinar. Não haveria nenhum problema se na
altura em que a vida pede um pouco de recolhimento, ela aceitasse. Mas
não. Até nessas alturas ela está acompanhada, seja de quem for. Essa
resistência vai fazer com que um dia as pessoas se cansem. E se afastem.
E ela vai, fatalmente, ter que encarar o encontro consigo própria. Só
que de uma forma mais violenta. Ou porque morre o marido, um animal de
estimação fica muito doente, um filho vai viver para o estrangeiro. Esse
é resultado da resistência.
Imagine aquele jogo da corda, em que há pessoas dos dois lados, cada uma
a puxar para o seu. Ganha quem tiver mais força e fizer a corda pender
para a sua equipa. Quanto mais resistente uma pessoa é, mais ela puxa a
corda. O que ela não sabe é que do outro lado da corda está a vida, está
o Universo. E por mais que puxe, por mais força que tenha, ninguém
ganha à vida, ninguém ganha ao Universo. Por isso, mais cedo ou mais
tarde essa pessoa vai-se quebrar. Ela não é flexível, ela não consegue
ver o outro lado da questão. O outro lado da corda. Ela só consegue ver o
seu.
E porquê esse comportamento? Porque como ela quer fugir da dor, ela só
vê o lado que dói menos. Mesmo depois de todas as evidências, ela não
cede.
A questão que se põe aqui é: isso é resistência ou convicção? A pessoa
está a intuir uma verdade e está a insistir para conseguir prová-la,
está a andar por um caminho improvável para chegar a algum sítio que ela
intui ser verdade? Ou é uma insistência absolutamente estéril e
kármica, em que a pessoa só faz força, só faz força, porque sabe que se
sair dali vai ter que encarar a dor?
Se for esse o caso, é natural que a vida, mais cedo ou mais tarde, vá
fazer essa pessoa sair dali e encarar tudo o que tiver que encarar.
Como ouvi certa vez:
- "A violência é proporcional à resistência."
Alexandra Solnado
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