16/11/2017

Plenitude

Plenitude é a arte de vagar pelos céus. É a arte de deixar vazar a densidade, e subir. É uma arte, talvez a mais sublime de todas as artes. Talvez os artistas a devessem praticar mais vezes… ou talvez não. Sempre a escolha, sempre a própria escolha.

Plenitude é a capacidade que cada um cria em si próprio para aprender a voar. Voar para onde a vida o levar. Plenitude é o ser que se completa, alquimia de vida a correr a 180º. Plenitude é a harmonia entre todas as coisas, entre o ego e o instinto, é quando vence o dual e se harmoniza. É quando se cumpre a missão de mais um dia, a somar aos quantos dias de missão cumprida.

Plenitude é ouvires o cão ladrar, a criança que chora, e não saíres daí de dentro onde permaneces quem és. Plenitude é cumprir o mundo como Deus fez. É voar na bóia, rumo ao infinito, para levar notícias frescas ao céu. «Cá nos aguentamos, a cumprir o que combinámos. Cada um faz a sua parte.» E nós fazemos. Guardamos para que tudo corra bem, para que termine em bem, para que venhas a correr ser um dos nossos.

Plenitude é saber que se voltará a ser um ser de luz um dia, e ficar feliz por poder voltar para casa. Plenitude é saber que o tempo acaba algum dia, e estarmos preparados para a quinta jornada. Tudo a seu tempo. Falta muito tempo por vir. Mas a festa já está a ser preparada. 
Alexandra Solnado

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