22/11/2017

Saúde...

A saúde está em primeiro lugar. E não só a saúde física. A saúde espiritual também é importante. Por mais que queiras fazer as coisas, derrubar barreiras, desconstruir obstáculos, por mais que queiras superar os teus próprios limites, pensa primeiro:

«Se eu atraí um corpo débil, que pode adoecer a qualquer instante (pensa nisto mesmo que a tua saúde seja de ferro), se eu atraí um físico limitado, é sinal de que eu tenho o dever de o respeitar e de saber quando devo parar.»

Porque, por mais difícil que seja saber quando agir, é ainda muito mais difícil saber quando parar. Quando o corpo já não aguenta, quando o espírito sussurra que já não pode avançar, pára de ser teimoso, pára de insistir em coisas que, física ou espiritualmente, não vais conseguir concretizar.

Pára. Interioriza. Pensa no mais profundo de ti próprio. E fica, só fica. Sem impulsividades e sem ilusões. Fica contigo. Fica, até ouvires a vida a chamar novamente, para uma outra série de batalhas. Mas que, com certeza, irão correr muito melhor porque tu apuraste as armas. 
Alexandra Solnado

Como desbloquear a abundância

O caminho original é sempre um caminho de abundância. Se hoje não estás em abundância, das duas, uma: ou não estás no teu caminho original, ou algo está errado no teu percurso. Se é esse o caso, pára. Medita, eleva-te. Com certeza existe alguma coisa a travar o teu comportamento. Não estás a agir conforme aquilo em que acreditas. Estás bloqueado pelos teus pensamentos e ponderações, não estás livre. Não estás completamente livre.
Aprende uma coisa: O ego faz-te acreditar em coisas que lhe convêm. Que te dão menos trabalho. Que não te causem rejeição. Aqui foi inventado o conceito do «politicamente correcto ». Coisas que se pensam, em que se acredita e em consonância com as quais se age, de tal modo convenientes ao senso comum que não causem rejeição por parte dos outros, ou da própria sociedade.
E assim serás aceite, e viverás integrado, preso para sempre. Preso porque esse «politicamente correto» não és tu. Preso porque não consegues pensar, acreditar e agir conforme o mais autêntico padrão do teu próprio Eu. E assim, todo deformado energeticamente, continuas a andar alegremente em direção ao precipício. Claro que só podes atrair perda. Claro que só podes atrair restrição.
O caminho da liberdade é o caminho da abundância. Atreve-te a ser quem és. E a vida vai devolver-te em dobro o fulgurar dessa audácia
Alexandra Solnado

16/11/2017

Plenitude

Plenitude é a arte de vagar pelos céus. É a arte de deixar vazar a densidade, e subir. É uma arte, talvez a mais sublime de todas as artes. Talvez os artistas a devessem praticar mais vezes… ou talvez não. Sempre a escolha, sempre a própria escolha.

Plenitude é a capacidade que cada um cria em si próprio para aprender a voar. Voar para onde a vida o levar. Plenitude é o ser que se completa, alquimia de vida a correr a 180º. Plenitude é a harmonia entre todas as coisas, entre o ego e o instinto, é quando vence o dual e se harmoniza. É quando se cumpre a missão de mais um dia, a somar aos quantos dias de missão cumprida.

Plenitude é ouvires o cão ladrar, a criança que chora, e não saíres daí de dentro onde permaneces quem és. Plenitude é cumprir o mundo como Deus fez. É voar na bóia, rumo ao infinito, para levar notícias frescas ao céu. «Cá nos aguentamos, a cumprir o que combinámos. Cada um faz a sua parte.» E nós fazemos. Guardamos para que tudo corra bem, para que termine em bem, para que venhas a correr ser um dos nossos.

Plenitude é saber que se voltará a ser um ser de luz um dia, e ficar feliz por poder voltar para casa. Plenitude é saber que o tempo acaba algum dia, e estarmos preparados para a quinta jornada. Tudo a seu tempo. Falta muito tempo por vir. Mas a festa já está a ser preparada. 
Alexandra Solnado

Emoção

A emoção é o motor de arranque da vida. Um acontecimento sem emoção não é um acontecimento. É apenas a matéria a mexer-se. E a matéria a mexer-se não é nada. Até o vento faz a matéria mexer-se; não é necessária a intervenção do ser humano.

Precisamos do ser humano para dar emoção aos acontecimentos, para dar alma às coisas. E a emoção que as pessoas colocam nas coisas ou acontecimentos liberta uma energia sem limites. A emoção faz rodar o mundo, faz as pessoas rodarem no mundo. A emoção faz as crianças nascerem, os projectos prosperarem, as distâncias diminuírem e a vida acontecer.

Quais os assuntos que merecem a nossa atenção? Os que suscitam emoção. Estar num evento sem alma é como ser uma pedra à espera que o tempo passe. Para morrer. Para um dia, talvez, voltar a nascer, com outra consciência. Com outro propósito. Com outra emoção.

O assunto que tens em mãos suscita-te emoção? Que tipo de emoção? Qual a parte de ti próprio que estás a colocar nas coisas? Faz uma meditação. Fecha os olhos, respira e pergunta: «Que parte de mim próprio é que eu estou a colocar neste acontecimento? A mente ou o coração? Está tudo esquematizado ao pormenor, ou tudo começa apenas com uma imensa vontade?» Se a resposta for a segunda, avança. 
Alexandra Solnado

07/07/2017

És um fracasso

Esta é a história que devo deixar: és um fracasso.

Eu sinto-me uma falhada porque nunca tive um trabalho a sério. Eu digo isso para mim mesma. E eu digo isso porque eu defino "trabalho a sério" como algo estável, que dura por mais de alguns meses. E eu nunca tive um que durou mais de três.

Mas eu nem gosto de "trabalhos a sério" nem me vejo a trabalhar das 9 às 5.

Eu me sinto como uma falhada porque sinto que não posso dizer: sou x. Embora eu possa: eu sou uma poetisa. Eu sou uma escritora, eu sou mãe.

Mas parece que estou a mentir. Posso me considerar uma escritora se eu não tiver publicado nenhum livro? Ou se não pagar contas? Escrever deveria ser suficiente para me chamar de escritora.

Eu sou uma escritora, eu sou suficiente. E eu sou bem sucedida.

Agora, como posso deixar esta história? Como posso me sentir bem sucedida? Como posso dizer que sou uma escritora com confiança e certeza?

O meu coração está a palpitar e eu sinto-me triste. Esta história está enraizada nos meus ossos. Anos e anos ouvindo, eu sou inútil.

Como posso ser inútil se eu tenho um marido que me ama? E pede o meu apoio? Como eu posso ser inútil se o meu bebé pede o meu abraço e atenção? Como posso ser inútil se os meus amigos me dizem que sentem a minha falta?

Como eu posso ser inútil se a minha poesia toca almas. E minha escrita é considerada bonita?

A arte é a linguagem dos deuses. Eles falam através de mim. Eu sou a sua vasilha.

Eu sou mais do que útil. Eu sou necessária, eu sou essencial.

No entanto, eu ainda me sinto uma falhada sempre que faço algo errado. Ou sempre que alguém não concorda comigo.

Este julgamento do errado e do certo é ilusão. Não há certo. Não há errado. Há apenas diferente. Seria o mesmo que dizer que uma árvore está errada e uma flor está certa. Que uma abelha está certa e uma estrela do mar está errada.

Cada um tem a sua própria realidade, e cada um faz o melhor para se sentir bem.

Às vezes, magoamos as pessoas. Talvez isso não esteja bem, mas é inevitável. As pessoas têm expectativas e não podemos encontrá-las todas. Ou seríamos um metamorfo, mas sem identidade.

Então sim. É bom falhar e magoar e sentir-se magoado. Isso não significa que eu seja um fracasso. Significa que eu sou humana e que estou a crescer.

Assim, se eu estiver a crescer, estou a ir bem.

Mesmo que todas as minhas expectativas não sejam cumpridas. Elas nunca serão. Nunca poderão ser.

Enquanto eu der um passo após o outro. Enquanto eu souber onde quero estar. Eu vou chegar lá. Ou nalgum lugar muito parecido.

beijinhos e tem um resto de dia mágico,

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nícia cruz


simple living doesn't seem simple? welcome to the messy circle!

06/07/2017

Expõe-te

Expõe-te. Expõe-te. Expõe-te. É só o que te posso dizer. Posso e tenho de te chamar a atenção para que te exponhas, para que mostres ao que vens, para que ponhas o coração em cima da mesa, e que o faças de alma aberta. Quem não entender, não entendeu. Mas não é por isso que vais deixar de ser quem és e de mostrar isso ao mundo.

O mundo só existe para que tu te exponhas sem teres medo de ser rejeitado. Sem teres medo de ser ridicularizado. Quantas coisas deixas de fazer com medo de te expores? Quantas experiências não viveste com medo de errar? O medo de errar faz com que a pessoa não se exponha. E quanto menos ela se expõe, mais se vai afundando num poço de conformismo e mesmice.

Vai chegar um dia em que, de tanto se esconder, dos outros e de si própria, acorda e já nem sabe quem é. Não sabe quem foi. E não tem ideia do que virá a ser. A vida é feita de experiências. Sempre que rejeitares alguma com medo de te expores, com medo de errares e seres julgado por isso, a cada vez que te demitires de ti próprio em nome da não exposição e, consequentemente, da tentativa de não ser julgado, estarás a retirar experiências à tua alma, e ao retirares experiências também retiras aprendizado e sabedoria.

Lembra-te sempre. O que está em causa não é o erro. A questão não é parares de errar. O mundo é dual e imperfeito, tu és dual e imperfeito e, por conseguinte, o mais provável é que continues a errar. Expondo-te ou não. O que está em causa é como reages ao erro, o que aprendes com ele e o quanto evoluis à conta de o teres cometido. É outra lógica, eu sei, mas é assim. 
Alexandra Solnado

21/04/2017

Benefícios de Retiros para o seu bem estar

Proporciona  momento único de estarmos dentro de nós mesmos, sem as interferências dos compromissos quotidianos que geram por  vezes, medos, angústias, dores, aflições, desânimos e etc.

Os benefícios além dos obtidos com a meditação , é também o convívio com outras pessoas, o trabalho comunitário, o que consequentemente traz uma maior compreensão sobre  relacionamentos, convivências em grupo, respeito e cumprimento de regras, que podem melhorar muito a nossa maneira de encarar o dia a dia no local de trabalho, em casa, no ginásio e em tantos outros locais que frequentamos.

De acordo com vários especialistas no assunto, a meditação tornou-se uma das armas mais poderosas no combate aos agentes causadores de diferentes tipo de stress. Proporciona bem estar, paz, tranquilidade e controle sobre as emoções negativas. Aumenta a disposição geral, imunidade e resistência às agressões do tempo.

O que é um Retiro Espiritual ?
Uma confluência de almas, cujo objectivo único é imergir para dentro de si mesmo com o suporte do grupo e as orientações de alguém, para que num estado mais profundo de calma e tranquilidade se possa visualizar melhor na condição original e assim, proporcionar uma compreensão maior sobre  "quem realmente é ".
Estes encontros realizados com diferentes componentes, visando sempre  um bom sono, o descanso, atividades que envolvem algum exercício físico, técnicas de introspecção, concentração e meditação que auxiliam no auto-desenvolvimento pessoal e espiritual.
 Informação parcialmente recolhida em 
http://retiroespiritualunishankara.blogspot.pt/

22/03/2017

O portal oculto do Sonho

Os sonhos que temos à noite são extremamente importantes. São um portal para uma outra dimensão oculta, inconsciente. É nesta dimensão que o mundo energético pode manifestar-se, para que a pessoa consciencialize questões que tem para resolver, ou sensações que tem para usufruir... porque também há sonhos bons.
Por isso, o facto de as pessoas quererem entender o significado dos seus sonhos é perfeitamente legítimo. Não só legítimo como evolutivo.
O problema é como é que fazem isso. Consultar dicionários de sonhos, dicionários de símbolos, ligar as imagens que viram a dormir com a sua realidade para tentar entender os sinais não é eficaz. Nunca foi. As pessoas ficam perdidas, sem entender. E quando acham que descobriram o significado, este é muito diferente da mensagem que a sua energia quer passar. Porque é baseado na mente lógica.
Esta lição de Jesus tem sido incrivelmente importante na minha vida:
– O problema dos dicionários dos sonhos, dos dicionários de símbolos, é que são demasiadamente generalistas. Uma imagem ou um símbolo estão diretamente ligados à compreensão que a própria pessoa tem dessa imagem ou símbolo. É impossível generalizar. Cada caso é um caso, cada pessoa é única e cada imagem é talhada para dar a essa pessoa a sensação do seu verdadeiro significado. Cada pessoa interpreta à sua maneira, por isso é impossível que um livro traga a explicação correta para todas as pessoas.
Claro que há símbolos universais, é verdade. Mas a coisa mais importante a entender num sonho é a dimensão emocional das imagens. Todos os símbolos estão ali para transmitir uma emoção.
Aprofundando: O sono é o mais próximo que o ser humano – o que não tem prática de Meditação – pode alcançar da dimensão energética, porque acede ao inconsciente. O inconsciente é tudo o que vocês são, mas que não sabem que são. Para tentares entender o que os teus sonhos te estão a querer dizer, para tentares alcançar essa outra dimensão oculta, faz o seguinte:
Quando acordares, antes mesmo de abrires os olhos, em vez de te focares nas imagens do sonho, foca-te na emoção que ele te deixou. Não é por acaso que vocês se esquecem dos sonhos, é mesmo para esquecer... o que interessa no sonho é a emoção que ele deixou. Em vez de ficares a tentar lembrar-te do sonho, da imagem do sonho – é um esforço que só ativa a tua mente – tenta ficar com a emoção que sentiste quando acordaste. A emoção que trazes do sonho, do sono. Fica só a sentir essa emoção, só a sentir e a fazê-la crescer.
Ela pode ser boa ou pode ser má. Se for boa, é uma bênção. Fá-la crescer o máximo possível, pois ela pode ser um grande combustível para o teu dia. Se a desprezares porque estás à procura da imagem do sonho, vais perder a bênção. Alimenta-a, aumenta-a, faz o teu corpo todo vibrar por ela e vais ver que ela vai alimentar o teu dia, a tua vida.
Se for uma emoção negativa, é porque há alguma dor bloqueada – que não estavas a conseguir alcançar – que está ativar -se e a pedir para ser drenada e processada. Para que faças o luto e a libertes. Muito provavelmente é uma dor de Vidas Passadas, ou que ainda não conheces, ou que já anda a martirizar-te há algum tempo, e à qual tu não tens dado a devida atenção.
Nesse caso, concentra-te nessa emoção negativa, fica aí, fá-la crescer. Concentra-a no teu peito, como se fosse uma bola preta de densidade.
Se prestares atenção a essa emoção pesada, dolorosa, se te relacionares com ela, se a fizeres crescer, vais acabar por envolver-te com ela, aceitá-la, chorá-la e consequentemente libertá-la. A única coisa que não deves esquecer é de – quando estiveres a chorar – colocar simbolicamente um tubo aspirador no teu peito para levar a densidade, a energia negativa que está a ser libertada.
A energia é como se fosse plasticina, nós podemos manipulá-la. Cada vez que choramos, devemos colocar um tubo aspirador simbólico no peito para levar essa energia negativa embora. Como se houvesse uma bola de plasticina preta no peito que o tubo aspirador leva lá para cima, para o Céu, para ser transformada em Luz. E como essa energia é nossa, depois de transformada em Luz vai voltar em forma de bênção.
– Cada vez que acordares, pensa no teu peito. Independentemente do sono que tiveste, do sonho que possas ou não ter tido. Vai ao teu peito e vê como é que ele está.
Tenta aceder ao que trouxeste do sono, sem te preocupares com as imagens. Depois, numa segunda fase até podes analisar se as imagens têm a ver com a emoção, pois também podem ser de uma Vida Passada. Mas para já, faz só isto.
Cada vez que te relacionas com uma emoção negativa, mesmo que a tenhas trazido de uma noite má, estás a libertar dor enclausurada, e a evitar que a vida tenha que te enviar uma experiência desagradável para que lhe dês importância. O sono é a primeira forma – a mais leve – que a vida tem de te trazer dores antigas e inconscientes para as processares e libertares. Se o conseguires fazer nessa altura, em que é só perda virtual*, – não há perdas materiais, não há problemas para resolver –, tudo é mais fácil. Se não te relacionares com essa dor do sono, se não a libertares, ela vai ficar aí. E sendo o teu sistema energético um íman, vais acabar por atrair uma situação problemática na vida, que vai ativar essa mesma dor no teu peito, para que faças esse mesmo processo. Se a dor está aí, se é antiga, vais ter que a libertar, não há nada a fazer. Ou a libertas quando a vida envia só a dor num son ho, por exemplo – e aí vais ter que ignorar o teu ego, aquele cuja voz fala dentro da tua cabeça:
– “Mas que disparate! Porque que é que acordei triste? Não aconteceu nada! Agora estou para aqui a chorar! Bora lá pensar noutra coisa que isto já passa!”
Ou então vais acabar por atrair uma situação desagradável, de perda, para que sintas essa mesma dor e lhe dês importância. Se te respeitares e processares essa dor quando acordas com um nó no peito, se a chorares e libertares quando ainda é só uma dor, ela vai sair do teu sistema energético e é muito menos provável que atraias uma perda na vida, alguma coisa que te faça ativar esta dor – pois ela já não está lá.
E se fizeres isto sempre – a cada sonho, a cada nó no peito ao acordar –, o que é que estás a fazer? Estás a adiantar-te à vida. Estás a colaborar com ela. Estás a processar e a limpar as tuas dores antes que a vida tenha que te trazer a perda. Esse é um dos motivos principais pelos quais eu digo:
– Viver a espiritualidade é uma das melhores formas de evitar as perdas na vida.
Porque com estes recursos podes adiantar-te às perdas. Limpas a dor antes que a vida venha e tenha que fazer esse trabalho na matéria. E concordas comigo que uma vida sem perdas é uma vida muito mais feliz.

in "Conexão - O que Jesus me ensinou"

A velocidade e o ritmo ...

Hoje em dia estamos cada vez mais preocupados em ter resultados rápidos, em sermos eficazes, produtivos, e em que as coisas aconteçam o mais rapidamente possível. É que, ao vê-las manifestarem-se, ao vê-las prontas, ativamos as hormonas do prazer e conseguimos eficazmente fugir da dor – o objetivo do ego.
Acontece que ao fazer as coisas muito aceleradamente, com prazos muito apertados, na tentativa de ter resultados muito rápidos e eficazes, nós cansamo-nos com muita facilidade.
É só observar toda uma sociedade que corre, corre, corre, e poucas pessoas realmente fazem as suas tarefas bem, com prazer, com energia elevada. Poucas alcançam os objetivos a que se propuseram. E o motivo principal para isso acontecer é o facto de nós fazermos as coisas sem a nossa vibração, apenas fazemos com a nossa mente, com a nossa cabeça. Nós pensamos o que vamos fazer, nós definimos estratégias, processos. Nós não sentimos. E o que é feito com a mente é estéril, feito em esforço, não tem energia. E quanto mais as pessoas sentem que o que estão a fazer não tem energia, mais ativam a mente e mais se obrigam, se exigem. Exigem-se a estar fora da sua energia original.
Claro que ninguém consegue ficar fora da energia original por muito tempo. O corpo não aguenta. E adoece. 
...
 in "Conexão - O que Jesus me ensinou"

08/03/2017

O que eu quero e O que eu preciso...

O Céu não nos dá o que queremos. O Céu dá-nos o que precisamos.
O nosso ego faz com que nós queiramos coisas. Nós achamos que se acontecer uma determinada coisa os nossos problemas se vão resolver. Nós achamos que se uma determinada situação se concretizar tudo se vai resolver. Na realidade quem “acha” é o nosso ego, porque o nosso ego, sendo uma força de sobrevivência e tendo como função proteger-nos da dor, vai sempre tentar encontrar a solução para todos os nossos dilemas. E porque é que ele quer sempre encontrar a solução de tudo? Para que não doa.
Ora a vida tem como função levar-nos para o caminho evolutivo. E se a nossa evolução passar por ir chorar aquela dor para libertar aquele Karma? Como é que podemos obedecer ao ego e fugir da dor? Não faz sentido.
Sendo um Karma uma dor da qual não se fez o luto, e se a função da vida agora, neste minuto, é levar-me a aceder a essa dor, naturalmente que a vida não me vai trazer o que eu quero – sendo que o que quero é fugir da dor. A vida vai trazer-me precisamente a dor. A vida vai trazer o que eu preciso para evoluir.
E o que é que eu tenho que fazer? Obedecer ao ego, bloquear, entrar em negação, negar a dor? Ou encará-la, chorá-la, libertá-la, drená-la para que ela se vá embora? Sabendo que aí, sim, tudo se vai resolver?
Para mim a explicação é clara, quando Jesus diz:
– As pessoas não sabem do que precisam. Elas acham que precisam de uma coisa, mas normalmente essa coisa é o oposto do que elas realmente precisam. Elas procuram determinadas coisas, mas é tudo para fugir da dor. Quando na realidade vocês só vão resolver um problema quando encararem a dor ou o medo que ele provoca. É a única forma definitiva de resolver um problema. Qual é a solução? A solução é vocês se renderem, considerarem que não sabem. Uma das melhores formas de desativar o ego é considerarem que não sabem o que é melhor para vocês. É olharem para o Céu, renderem-se, e dizerem
– Que venha o que for melhor para todos.
Pararem de pedir coisas. As pessoas fazem novenas, promessas, para que aconteça o que elas querem. Sendo que o que elas querem é fugir da dor. Isso é fazer chantagem com o Céu.
– Se eu fizer uma novena, tu dás-me o que eu quero?
Chantagem pura. Há muitas pessoas que até conseguem que os seus pedidos se realizem, mas é por outros motivos: Já ia mesmo acontecer. Não é pela promessa.
Ou
Uma pessoa pode fazer uma novena, ou uma promessa, e como acredita muito que a promessa vai funcionar, de repente começa a ter a vibração de que a coisa já está a acontecer. Sendo a vida um eco, a vida vai devolver a vibração, a situação já a manifestar-se.
Por isso, sempre que quiseres muito uma coisa, sempre que achares que alguma coisa, situação ou pessoa te vai fazer imensamente feliz, para tudo. Respira profundamente. Olha para o Céu, tranquilamente, e diz:
– Eu gostava muito, mas... se não for para mim, eu prescindo. Eu solto. Eu entrego. Não é preciso. Mas se for para mim, se tiver a ver com a minha energia, então que venha! Que venha logo! Que venha tudo!
in "Conexão - O que Jesus me ensinou"

08/02/2017

Perda Virtual

É numa nuvem, entre vidas, que planeamos em detalhe como será a próxima encarnação. Qual o país, a época, os pais, a família, tudo para que possamos trabalhar e evoluir. Vamos trazer de Vidas Passadas emoções, medos, bloqueios que combinámos ativar nesta vida para poder limpar. Porque limpar uma dor é uma escolha espiritual.
Esse é o compromisso que fizemos na nuvem entre vidas. Isso é o que irá acontecer, iremos atrair situações na vida que farão com que todas essas emoções venham ao de cima. Precisamente para termos oportunidade de escolher o oposto do que escolhemos numa outra vida. Precisamente para podermos, desta vez, limpar e libertar.
Quando nós começamos a espiritualizar-nos, começamos a perceber que cada minúsculo sinal da vida pode chegar para ativar uma determinada emoção. Essa emoção está a pedir para que eu a processe, faça o luto e limpe. É nessa altura que a vida começa a ganhar mais significado. Deixo de me vitimizar, deixo de achar que as pessoas são más, e começo a vê-las como agentes da minha perda, anjos com os quais eu combinei que iriam fazer-me sofrer para ativar dores antigas que precisavam de ser limpas.
Nessa altura, quando eu compreendo isso, um grande portal de Luz abre-se à minha frente. Começo a ativar mais ainda esses pequenos sinais, para ir limpando cada vez mais as emoções. Começo a perceber que eventos muito pequenos podem ativar dores imensas que têm que ser limpas. E começo então a provocar que eles aconteçam. Quando acordamos maldispostos ou ficamos tristes por alguma coisa que aconteceu com outra pessoa, por exemplo, já nos permitimos emocionar e deixar cair uma lágrima. Num filme já nos permitimos chorar, mesmo sabendo que não é connosco. Se começarmos a respeitar esses pequenos eventos para drenar a nossa emoção, já estamos a limpar, já estamos a libertar densidade. Já estamos a limpar Karma. É a isso que chamamos de “Perda Virtual”. Ao utilizarmos pequenos eventos da vida para chorar a nossa dor, ao reagirmos emocionalmente aos pequenos sinais, estamos a dizer à vida:
– Não é necessário enviar perdas. Eu já estou a chorar as minhas dores. Já estou a aceitá-las.
E assim a vida não tem que enviar grandes perdas para nos obrigar a aceitar a dor. Nós já estamos a processá-la nas pequenas ruturas da vida.
Por isso é que as pessoas quando começam a fazer o seu processo espiritual, começam a atrair menos perda. Porquê? Porque já estão a fazer os lutos. Já não precisam de eventos maiores para aceitar encarar a dor. Quanto menor o evento que eu acuso o toque, sento, choro e faço o meu luto, quanto menor esse evento, menos a vida vai ter que me trazer eventos maiores, pois eu já estou a fazer o processo emocional de libertar a dor. A vida não é má, não é madrasta, ela não envia eventos terríveis só porque lhe dá prazer. Nós atraímos eventos terríveis porque quando a vida nos dá pequeninos sinais, nós não os consideramos. Às vezes, nessas alturas, ainda ativamos mais as nossas defesas.
A “Perda Virtual” é precisamente isso. Quando eu tenho vontade de chorar, choro. Não interessa porquê, eu não vou deixar que o meu ego me domine:
– Esse choro não tem lógica nenhuma!
Se eu tenho vontade de chorar é porque tenho um motivo emocional. O ego é a minha mente, ele não alcança o meu motivo emocional. E assim, aceitando as minhas emoções, não as julgando, vou fazendo pequenas perdas virtuais e a dor vai ficando em dia. A vida já não precisa de ser drástica. Os lutos vão sendo feitos. A dor vai sendo libertada. E a vida vai ficando mais leve.
in "Conexão - O que Jesus me ensinou"

17/01/2017

O Vazio Interior

O ser humano traz, na sua natureza, uma necessidade de sobrevivência, e essa é a condição humana para conseguir estar na Terra. Ele sabe que tem que comer, sabe que tem que se abrigar, sabe que tem que se reproduzir.
E o responsável por essa sobrevivência é o ego. E o ego é o que nos faz priorizar a matéria, é o que nos faz achar que somos matéria em vez de energia, faz-nos achar que somos separados, faz-nos achar que não fazemos parte de nada.
É essa sensação de não fazer parte de nada que nos traz o vazio interior. E na esperança de tapar esse vazio interior, fazemos tudo o que está ao nosso alcance para ter a sensação de que somos especiais. Para ter a sensação de que somos únicos.
E, no fundo, estamos certos. O que faz de cada um de nós seres únicos é a capacidade especialíssima da nossa Alma. Os egos querem todos a mesma coisa: sobreviver da forma mais segura possível. As Almas querem amor. Querem ser únicas, especiais. E essa unicidade da Alma é o que nos aproxima do Céu, da Grande Luz e dos grandes êxtases na Terra.
A nossa unicidade é o sagrado que mora em nós. Só fazendo escolhas que nos tornam únicos é que estaremos a abrir o canal para podermos conectar com o divino, com o mundo invisível.
Só que essa unicidade, em vez de ser vivida como uma relação com o Céu, como uma relação com a Grande Luz, como uma relação com todo este êxtase, todo este bem-estar que a Luz pode dar - e que só a Alma consegue sentir - é vivida com o ego. O ego prende-se à Terra, à densidade, e vai lá ao fundo da matéria buscar a competição, o poder, o domínio e a imunidade. E o ego vai tentar convencer-nos de que essas quatro coisas nos vão fazer sentir seguros.
Na realidade, este vazio interior que trazemos necessita de Luz, necessita de "moléculas de sagrado". E o nosso ego, como é muito básico, acha que ele necessita de competição, poder, domínio e imunidade.
O que é que acontece? Essa sensação de poder é ilusória porque logo a seguir a pessoa vai acabar por atrair o oposto, a impotência. E o medo da impotência, da fragilidade, é tão grande, que faz com que a pessoa cada vez queira mais poder, cada vez queira mais domínio, cada vez queira mais imunidade, cada vez queira mais coisas de fora dela própria para tapar o seu vazio interior.
Na realidade esse vazio interior só é preenchido quando o ser humano consegue entender que ele não é mais do que um interface entre a Luz e a sombra, e que a nossa missão última como humanidade é trazer a Luz à Terra, a esta densidade tão profunda.
Na realidade somos visitantes iluminados que vimos cá abaixo trazer a Luz e elevar a energia da matéria, já por si tão densa. Por isso, quanto mais nós rejeitamos tudo o que é violência, no sentido de prescindir da imunidade, prescindir do poder, prescindir do domínio, quanto mais prescindimos de tudo o que utilizamos fora de nós por segurança, maior a possibilidade de acordarmos a nossa Alma que no fundo só quer ser Luz. A nossa Alma só quer ter a noção de que é Luz, só quer ter a sensação de ser Luz, apesar de cá em baixo estar rodeada de densidade.
A vida é um eco, a vida não é mais do que a materialização da energia que emanamos. Por isso, quando a pessoa consegue escolher a Luz, quando consegue escolher Ser Luz - e quanto mais escolhemos, mais aprendemos a escolher mais alto e por mais tempo -, a vida começa, devagarinho, a realmente transformar -se em Luz. 
Alexandra Solnado

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